NÃO VAMOS ENTREGAR OS PONTOS – Segunda-feira, 26/02/18

Refletindo: Neemias 1.3

Jerusalém estava distante e destruída. Neemias, contudo, não julgou perdida a situação. A cidade podia florescer de novo. Ele não se alegrou com o fato: tanto se entristeceu que o seu chefe, o rei Artaxerxes I, o percebeu. Sua tristeza, no entanto, não foi apenas de lamento, mas de desejo, de desejo de dar a sua contribuição para mudar aquele quadro. Sua tristeza estava grávida de esperança.
Se estamos no primeiro tempo no jogo da vida e estamos perdendo feio, podemos virar o placar no segundo. Se o jogo está terminando, podemos provocar uma prorrogação. Se estamos perdendo na prorrogação, ainda assim podemos virar o resultado. O jogo só termina quando acaba.
Não há casamento ruim que não tenha solução. E mesmo que a solução não seja a esperada, devemos lutar até o fim. Não há dívida que não se possa pagar. Nem que tenha de ser negociada e renegociada. Nem que os hábitos tenham de ser mudados. Nem que o padrão de vida tenha de baixar drasticamente para ser mais realista. Não há concurso no qual não se possa passar. Não há ambiente de trabalho que não possa ser alterado. Mesmo que não possa, você pode sair de lá e começar de novo em outro. Não há saúde que não possa melhorar. E se não puder, a condição deve ser enfrentada. E só lutamos enquanto achamos que podemos vencer. Do contrário, entregaríamos os pontos.
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