Refletindo: Jó 21.7
Jó sente a mesma indignação dos salmistas, pois ele também fica perturbado com a prosperidade dos ímpios. A descrição que faz do estilo de vida forma um contraste com a vida de um homem justo como Jó. Zofar mostrara que os ímpios receberão o justo pagamento divino pelas suas maldades (Jó 20.29).
Jó, no entanto, não vê isso acontecer. Em sua percepção, ao contrário, eles vivem e morrem em paz, pouco importando para Deus. A semelhança com a realidade dos nossos dias é assombrosa. A leitura dessa passagem, acompanhada com o capítulo final de Jó, é inspiradora. O justo recebeu a recompensa de Deus (Jó 42.2).
De igual modo, uma comparação com a parte final do Salmo 37 nos ajuda a entender o verdadeiro destino dos ímpios. O poeta diz que um dia passou viu uma árvore frondosa; era o ímpio, com o seu sucesso. No outro dia, passou de novo, e a árvore tinha sido arrancada.
O triunfo do ímpio é enganoso.
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