Refletindo: Ezequiel 1
Duas atitudes teve Ezequiel.
A primeira (verso 1) foi reconhecer que Deus fala, mesmo em meio às dificuldades. Ele estava exilado, junto com sua gente, mas, nesse lugar e nessa circunstância, Deus lhe falou. Quando ninguém mais tinha esperança, Ezequiel manteve a sua. Ele sabia que Deus o ouvia e estava com ele. Por isto, pôde ouvir a Voz.
A segunda (verso 28) foi prostrar-se diante de Deus, ao ver a manifestação da Sua glória. Todo cristão tem um desejo: ver a glória de Deus.
E todos temos visto essa glória, de formas variadas. Ela pode acontecer de uma forma sobrenatural, com uma visão majestosa da presença de Deus, ou de uma forma natural, em forma de resposta a uma oração.
Se, por exemplo, procuramos uma resposta para um problema ou para uma pergunta, e a encontramos, muitas vezes sem saber como, não temos outro caminho senão reconhecer a glória de Deus.
Não temos perdido a capacidade de nos admirar de Deus e de nos extasiar diante da Sua manifestação?
Deus fala e se manifesta, sobretudo, em Sua Palavra, a Bíblia, palavra clara e objetiva. Deus também fala e se manifesta por meio da contemplação da natureza que Ele criou e estabeleceu. Deus ainda fala e se manifesta por meio da bondade demonstrada entre as pessoas.
E o que fazemos com essa glória? Ezequiel se prostrou. Temos nos prostrado diante dEle quando fala e se manifesta?
Quando Ezequiel se prostrou, ele ouviu a voz de Deus. E essa voz não foi para confortá-lo, mas para desafiá-lo.
Queremos ver a glória de Deus, mas será que queremos o compromisso que a visão dessa glória traz?
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