Ainda há pouco assisti o candidato Bolsonaro entrando num avião de carreira em São Paulo de volta à sua casa no Rio de Janeiro. Seria normal, até perceber contra ele atos marcados por hostilidade, rejeição e ódio. As pessoas não respeitam o próximo ainda em que convalescente, com limitações físicas e emocionais. O ódio, especialmente, tem sido uma marca muito visível neste pleito. Partidos, candidatos e artistas desajustados, têm disseminado o ódio contra os que pensam de forma diferente. Temos vivido num país estigmatizado pela violência nos comícios, estádios de futebol e nas ruas.
É impressionante a falta de amor e de perdão nos corações de muitos brasileiros engajados especialmente na política, no mundo artístico, na imprensa e nos esportes. Aonde vamos parar? Desejamos construir uma nação de vanguarda? Aspiramos viver como um povo solidário e desarmado de sentimentos odiosos e fragmentadores? O que desejamos do fundo da alma para os nossos filhos e netos, para o futuro? Almejamos uma sociedade estigmatizada pela intolerância e pelo ódio ou pela tolerância e pelo amor?
Faço um apelo àqueles que têm a Cristo Jesus como Salvador e Senhor para que não se deixem contaminar pelo veneno do ódio e da rejeição ao próximo, que pensa diferente. Semeemos o amor fraterno, terno, perdoador, encorajador, respeitoso, educado e altamente compassivo e solidário. Como Jesus ensinou: amemos os nossos inimigos (Mateus 5.43-48). Oremos intensamente pelo Brasil! E não nos deixemos vencer pelo mal, mas retribuamos o mal com o bem! Que o amor genuíno, cristão, supere ódio e o medo. Que ele seja vitorioso sobre as desavenças. Construa pontes e não muros. Edifiquemos um país justo, igualitário e excelente para todos os brasileiros e brasileiras! Ordem com amor e progresso com justiça!