Era o primeiro dia da semana,
Logo de manhã, muitos seguidores de Jesus correram para o seu túmulo,
Guardados por soldado, como se fosse fugir ou ser retirado,
Num cuidado levado ao cúmulo.
Três mulheres estiveram lá.
Duas se chamavam Maria.
E a outra Salomé.
Uma das Marias era conhecida também como Madalena.
Dois discípulos voaram para lá.
Um era João e outro era Simão.
Depois deles, foram outras mulheres e outros homens, sem encontros narrados.
Maria Madalena foi por gratidão.
Durante anos, sua vida fôra atribulada.
Durante toda a sua existência, sua alma esteve encurvada.
Até que se encontrou com Jesus e conheceu a liberdade.
Precisava agradecer
Tanta felicidade.
Mas o corpo de Jesus não estava lá.
Simão, também conhecido como Pedro, andava agitado.
Avisado que negaria a Jesus e tendo jurado que não o faria, fez,
A primeira, a segunda, a terceira vez.
Ele se sentia culpado.
Queria perdão.
Apressou-se para saber
Se era verdade que seu Mestre ressuscitara,
como a amiga Madalena relatara.
A pedra de segurança a entrada não mais bloqueava.
Era rocha simples onde um triunfante anjo se assentava.
O túmulo estava vazio.
O lençol que o envolvera sobre o leito estava desalinhado,
Mas o turbante se encontrava à parte elegantemente dobrado.
Madalena o quis segurar,
Mas Jesus não se deixou ficar.
Precisava voltar para o céu e preparar
A casa em que vamos eternamente habitar.
Pedro queria conversar,
Mas Jesus não estava ali para o escutar.
Teve que conviver com a dor e o pesar
Até que o Mestre depois o viesse procurar.
Com a notícia ao vivo,
Todos saíram correndo para anunciar
Que Jesus tinha ressuscitado
E coisas novas ainda iriam acontecer.
Não podemos, como Madalena e Pedro, correr
Para o milagre ver,
Mas podemos a história da ressurreição contar
Com todo o seu poder.
Como Pedro e Madalena,
Com sua tristeza transformada em Esperança viva,
Podemos, com certeza que não duvida,
Anunciar e viver a alegria da vida eterna.
Israel Belo de Azevedo