Há uma diferença considerável entre idoso e velho. Uma diferença de visão, qualidade de vida e reações. Como podemos definir quem é idoso e quem é velho? Certamente o estilo de vida determinará a diferença. O idoso louva a Deus com um coração pleno de gratidão (1 Tessalonicenses 5.18). O velho reclama com um coração amargurado. Temos aqui o grande perigo da raiz de amargura brotando no coração (Hebreus 12.15).
O idoso reconhece suas limitações, mas o velho é teimoso e quer sempre ensinar. Percebemos o idoso disposto a aprender com humildade. O velho, quer dar lição de moral a partir de sua altivez, da plataforma da sua arrogância.
O idoso geralmente é alegre, entusiasta. O velho, porém, é triste, depressivo e carrancudo. Podemos ver o idoso aprendendo e o velho evitando sentar-se numa carteira para aprender, achando que já tem experiência demais. O idoso deseja compartilhar sua experiência com os mais novos e ouvi-los para aprender com eles. O velho não está muito interessando em ouvir as experiências do próximo. Ele se basta.
Notamos o velho lembrando sempre do passado, mergulhado na nostalgia, e se esquecendo do futuro. O idoso, considera o passado como um dos elementos que contribuirá para o futuro, tem pensamento de vanguarda e sonha com o futuro. O velho fica travado em seu ressentimento, mas o idoso é dinâmico e sempre disposto a servir, a contribuir para facilitar a vida das outras pessoas. Sabemos que o velho busca a dependência dos mais novos, mas o idoso é ativo, criativo e reage positivamente às questões difíceis da vida.
É muito mais relevante ser um idoso feliz a um velho infeliz.