14.4). Que coisa extraordinária é o amor de Deus! O Seu amor é incomparável e insubstituível. Na verdade, Deus é amor (1 João 4.8). A Sua natureza é amor. O Seu verbo é amar. O amor de Deus é infinitamente maior do que o amor de mãe (Isaías 49.15). Nós amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro, enviando o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados (1 João 4.10).
Deus é a fonte do amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta, o amor que jamais acaba (1 Coríntios 13.4-8). O nosso maravilhoso Pai decidiu perfeitamente nos amar. O Seu amor nos alcançou em Cristo Jesus. Ele nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo (2 Coríntios 5.18-20). A cada dia, Ele prova o Seu amor por nós em que Cristo morreu em nosso lugar sendo nós ainda pecadores (Romanos 5.8). Na parábola do filho pródigo em devassidão, temos o Pai pródigo em amor. O amor do pai recebeu o filho maltrapilho, o vestiu com roupas limpas e belas, colocou o anel familiar e deu festa. O amor de Deus não tem paralelo nem aqui e nem na eternidade.
Todos os dias devemos decidir amar os nossos inimigos, bendizer os que nos maldizem e abençoar os que nos perseguem (Mateus 5.43-48). Somos filhos de um Deus de amor perfeito. É inadmissível um filho de Deus odiar, guardar ressentimento, reter amargura no coração. O amor verdadeiro é divino, abrangente, respeitoso, conciliador, terno, manso, humilde, mantém o autocontrole e promove a paz e a unidade. Quando há muito amor, há pouquíssima diferença. O amor abençoa, oferece, age com generosidade e solidariedade. O amor reparte, compartilha, interage e encoraja.
É muito precioso sabermos que Deus de Si mesmo resolveu nos amar com um amor sem medida. Ele nos amou antes dos tempos eternos. Por nos amar, concedeu vida a cada um de nós. Por nos amar, criou e sustenta todas as coisas em Seu Filho Jesus Cristo (Colossenses 1,16,17). O amor de Deus é terapêutico, assertivo e proativo. O Deus de amor nos alcançou em nossa miséria. Estávamos mortos e Ele nos fez reviver em Cristo Jesus. Estávamos perdidos e fomos achados. Caídos e Ele nos segurou com as Suas fortes mãos e nos levantou. Estávamos com fome e sede, Ele nos deu de comer e beber. Ele nos encontrou feridos e sarou nossas feridas.
Temos um Deus que nos ama com um amor extraordinário. O amor de Deus é sublime, vigoroso, majestoso e infinitamente maior do que os nossos pecados. Fomos aceitos não porque tínhamos mérito, mas por causa do Seu amor incondicional. O apóstolo João, considerado o apóstolo do amor, diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4.7,8).
Quando amamos, perdoamos os que nos ofenderam. Quando amamos, reconhecemos as nossas falhas, limitações e incoerências. O amor de Deus revelado nas Escrituras nos confronta e nos motiva a amar incondicionalmente. Como diz Tozer: “As palavras ‘Deus é amor’ significam que o amor é um atributo (qualidade) essencial de Deus. É algo verdadeiro a respeito de Deus, mas não é Deus. O amor expressa algo que Deus é em Seu ser unitário, assim como as palavras santidade, justiça, fidelidade e verdade O expressam. Pelo fato de ser imutável, Deus sempre age conforme é, e como é uma unidade Ele jamais suspende um dos Seus atributos para exercitar outro […]. A música é fonte e expressão de prazer, e o prazer mais puro e mais próximo de Deus é o prazer do amor. O inferno não tem alegria porque lá não há amor. O céu se enche de música porque é o lugar em que são abundantes os prazeres do amor santo”.
Como ensina João: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1João 4.18). No amor de Deus encontramos a segurança que precisamos todos os dias. O amor de Deus nos faz confiar e descansar. Na sua oração, Tozer declara: “Tu és em Ti mesmo a razão do amor com que somos amados. Ajuda-nos a crer na intensidade, na eternidade do amor que nos encontrou. E então, o amor lançará fora todo o medo, e nossos corações perturbados estarão em paz, não porque confiemos naquilo que somos, mas em quem Tu declaraste que és”. Amém.