BOM DIA AMIGO, 2991: PEDIR PERDÃO, 2

BOM DIA AMIGO, 2991 (Israel Belo de Azevedo)
 
“Poucas coisas aceleram tanto o processo da paz quanto humildemente admitir nossos próprios erros e pedir perdão”. (Lee Strobel)
 
Pedir perdão, 2
 
Quando nos ensina sobre o perdão, Jesus nos diz como começar: devemos orar ao Pai Nosso: “perdoa-nos”.
Orar “perdoa-nos” significa admitir que erramos. Se não erramos, não temos que pedir perdão. Se nos explicamos, não precisamos pedir perdão. Se repassamos para o outro ou para a circunstância a nossa responsabilidade, não temos do que nos desculpar. Se não confessamos nossa falha, não mudamos.
Quando não pedimos perdão, nós nos enganamos a nós mesmos, como se não ofendêssemos, como se não contraíssemos dívidas, como se não pecássemos.
Quando não pedimos perdão, nós nos afundamos na mágoa, mesmo que a disfarcemos, nós nos afastamos do Senhor Deus, mesmo que nos cerquemos de rituais religiosos, nós renunciamos à paz, mesmo que aparentemos vitalidade.
Se erramos, não há outro caminho a tomar, senão nos ajoelhar e pedir perdão. Não adianta negar: se ferimos, se mentimos, se caluniamos, se abusamos, se fraudamos, se nos omitimos, se não ajudamos, se não socorremos, se não cuidamos, se não nos cuidamos, nós sabemos que pecamos. Não adianta nos autopunir: a culpa nos acompanhará. Não adianta arcar com as consequências: a alegria não virá. 
Pedir perdão é exercitar a virtude da humildade, é assumir a nossa humanidade, é abrir caminho para a liberdade, é desejar a verdadeira santidade.
 
“Se tu, SENHOR, observares iniquidades, quem, poderá escapar? Mas contigo está o perdão”. (Salmo 130.3-4a)
 
Bom dia!!
Israel Belo de Azevedo