Não somos produtos em gôndolas (BOM DIA AMIGO, 3441 | Israel Belo de Azevedo)

“Vamos trazer algo novo para a mesa. Vamos usar nossa dor sempre para lembrar os outros, trazê-los para a conversa e ultrapassar os estereótipos e preconceitos que criam injustiça em todo o mundo”.
(Karen Armstrong, 1944-*)  
 
 
Nos supermercados, os produtos são agrupados em gôndolas, geralmente identificadas (com palavras como “frios”, “bebidas”, “carnes”, etc.).
 
Para encontrar os produtos que buscamos, temos que saber a que categorias pertencem e encontrar as gôndolas de nosso interesse.
 
Tudo é feito para estimular as vendas ou facilitar as nossas compras.
Produtos não pensam. São pensados. Cabem bem em gôndolas, mesmo que imprensados.
Nós pensamos.
 
Não podemos caber em gôndolas 
Não temos que gostar de gôndolas para abrigar nossas ideias.
É confortável comprar num supermercado com gôndolas, prateleiras e etiquetas bem dispostas.
 
 
É confortável também ter nossas ideias gondolizadas, prateleirizadas e etiquetadas.
É confortável, mas atenta contra a nossa dignidade.
 
 
 
 
Pertencer a um grupo que tem ideias próximas pode nos asfixiar. 
O ideal é que não aceitemos etiquetas sobre nossas atitudes ou nossas ideias, postas por nós ou pelos outros.
 
 
Na prática, não etiquetemos as atitudes e as ideias dos outros, seja para aceitá-las ou rejeitá-las.
 
 
“Refiro-me ao fato de cada um de vocês dizer: ‘Eu sou de Paulo’, “Eu sou de Apolo’, ‘Eu sou de Cefas’, ‘Eu sou de Cristo’. Será que Cristo está dividido?” (1Coríntios 1.12-13a)
 
 
Bom dia!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial