A história de RUTE, Uma paráfrase por Israel Belo de Azevedo – Parte 3

(2.1-2)

“Rute tomou uma iniciativa que mudaria a história”.

 

Morava em Belém um fazendeiro chamado “Boaz” (“Rapidez”, em hebraico”), que era parente de Elimeleque, o falecido marido de Noemi.

Ele era rico. 

Rute não sabia disto.

Noemi sabia, mas não pensou em procurá-lo para pedir ajuda.

Algum tempo depois de terem chegado a Belém, Rute tomou uma iniciativa que mudaria a história das duas para sempre.

Numa conversa com a sogra, Rute pediu permissão para procurar ajuda em alguma fazenda próxima. Ela argumentou:

— Se a senhora concordar, vou procurar alguma plantação em que me permitam recolher as espigas de cevada que ficarem no chão.

 

(2.3)

“Rute pegava as espigas que caíam”.

 

Rute foi andando pelas lavouras, até que entrou em uma que pertencia a Boaz, parente de seu falecido sogro Elimeleque, mas ela não sabia disto. 

Era o tempo da colheita e os trabalhadores colhiam as espigas de cevada e punham nos cestos. Como mandava a lei hebraica desde os tempos de Moisés, as espigas que caíam eram deixadas no chão para que os pobres as pegassem. Rute ia atrás dos empregados e pegava as espigas que caíam.

 

(2.4-7)

“Ela só parou para descansar um pouco”.

 

Quando Boaz chegou, de tarde, em sua fazenda, vindo do centro da cidade, saudou os empregados:

— Shalom. O Deus Eterno esteja com vocês.

Os empregados corresponderam:

— Shalom. O Deus Eterno o abençoe.

Junto com os trabalhadores, estava Rute, com o seu cesto de espigas no braço.

Boaz perguntou ao gerente da colheita:

— Quem é ela?

O gerente respondeu:

— Esta jovem é a moabita que veio com Noemi. Hoje cedo ela pediu autorização para recolher as espigas que caíssem no chão durante a colheita. Eu deixei. Ela trabalhou o tempo todo. Só parou para descansar um pouco na varanda.

 

(2.8-13)

“Você procurou refúgio sob as asas do Deus Eterno”.

 
 
A HISTÓRIA DE RUTE, UMA PARÁFRASE POR ISRAEL BELO DE AZEVEDO