“A todos os que invariavelmente fazem o melhor que podem, o pior não acontecerá”.
(Bryan Forbes, 1926-2013)
Duas vontades lutam para se impor como padrão dentro de nós.
Ora elas se enfrentam sem se expor, sem que se ouça alguma voz.
Ora elas perdem o pudor e se digladiam com coragem feroz.
Temos vontade de fazer a nossa tarefa de modo mal feito
E, na falta de recompensa, levamos as coisas de qualquer jeito.
Para que o capricho, se ninguém se importará com o defeito?
Para que preparar uma aula com esmero, se não prestam atenção?
Para que polir um texto até ficar belo, se muito poucos o lerão?
Para que um bom tempero, se o prato será sugado com sofreguidão?
Dentro de nós, não pode ser o “de qualquer jeito” que reine.
Não podemos permitir que a sedução do desleixo nos domine.
O que fazemos, corriqueiro ou complexo, com alegria tem que ser,
Mesmo que nos faça transpirar e muito tempo nos exija despender.
O que fazemos tem que ser primeiro para o Deus Eterno criador.
Depois, é para a apreciação do leitor, consumidor ou observador.
Se não for assim, é melhor não fazer.
Só vale a pena o esforço que nos dê prazer.
“Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos”. (Salmo 90.17)
Bom dia!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
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