Fechando portas (BOM DIA AMIGO 3591 | Israel Belo de Azevedo)

“A ingratidão é uma forma de estupidez. Nunca encontrei um homem hábil que fosse ingrato”.

(Johann Wolfgang Von Goethe, 1740-1832)

Por onde passamos, fecha ou abrimos portas.

Pensando em nós mesmos, se abrimos portas, talvez estejam abertas; se fechamos, possivelmente continuem fechadas.

Fechamos portas quando não agradecemos pelas portas que nos abriram.

Fechamos portas quando abandonamos aqueles que um dia nos acolheram e nos puxaram para cima.

Fechamos portas quando, em nome da verdade, falamos o que achamos que devemos, embora não tivéssemos o direito de julgar o outro sem antes o ouvir.

Fechamos portas quando não fazemos com carinho e capricho o que nos pediram para fazer, por preguiça, desinteresse ou soberba.

Fechamos portas quando recusamos um sorriso, um aperto de mão ou um abraço, por estarmos cansados ou irritados.

Fechamos portas quando, por arrogância ou desprezo, não prestamos atenção no que o outro pretendeu nos dizer.

Lembremos que o mundo não é o mundo da graça, coisa maravilhosa do Deus Eterno, mas é o mundo da lei, coisa nossa, em que a colheita depende da semeadura.

Em nossa caminhada, temos aberto ou fechado portas?

“Eis que tenho posto diante de você uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar”.(Apocalipse 3.8b)