Dores
(BOM DIA AMIGO 3656 | Israel Belo de Azevedo
“Dor não tem nada a ver com amargura. Acho que tudo que acontece é feito pra gente aprender cada vez mais, é pra ensinar a gente a viver. Desdobrável. Cada dia mais rica de humanidade”.
(Adélia Prado, 1935-*)
Há situações pelas quais nossos amigos passam e podemos imaginar como se sentem.
As dores deles e as nossas não são as mesmas, mas podemos imaginar os sofrimentos próximos, se nos importamos.
Então, sempre com o cuidado de não nos comparar, nós nos solidarizamos.
Dor não se mede. Nem a nossa, nem as dos outros.
Dor se sente.
Dor se sofre.
Dor não se varre.
Dor não se repete.
E há situações pelas quais nossos amigos passam e sequer podemos imaginar, porque nunca experimentamos algo parecido.
Se perdemos um filho ou filha, podemos imaginar o que sente nosso amigo com a mesma dor.
Se perdemos pai ou mãe, podemos supor o peso da orfandade.
Se perdemos marido ou esposa, podemos nos aproximar da potência da solidão.
Fora disso, não.
Que fazer com a dor que os outros nos contam?
Ouvir com afeto.
Chorar com sentimento.
Orar de modo intenso.
Estar pronto para um encontro.
Quando experimentamos as nossas dores, podemos calá-las dentro de nós e sofrer muito mais.
Quando sentimos as dores dos outros, como se doessem em nós, somos humanos, somos iguais.
É o que precisamos.
“Quando viu que Maria chorava e que muitas pessoas também choravam, Jesus se entristeceu profundamente”. (João 11.33)
Bom dia!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
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