A história da mulher adúltera aparece apenas no evangelho de João.
Diz o texto sagrado que Jesus foi ao monte das Oliveiras, então, logo pela manhã, bem cedo, voltou ao templo e todo povo vinha ter com Ele e, assentando-se, os ensinava.
De acordo com a lei de Moisés ela deveria ser apedrejada. Os estudiosos da lei, entretanto, queriam saber se Jesus também a condenava.
Os escribas e fariseus trazem, então, certa mulher surpreendida em adultério e, colocando-a no meio, dizem-lhe: Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante delito de adultério…” (João 8,3-4).
Jesus está diante de um dilema: Ele deve escolher entre o cumprimento rigoroso da lei ou a justiça.
Jesus, então, inclinou-se e pôs-se a rabiscar o chão. Endireitou o corpo e disse: “Aquele dentre vós que nunca pecou atire-lhe a primeira pedra”.
Um a um, todos foram embora, começando pelos mais velhos. O Mestre então pergunta: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?” Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. E Jesus lhe disse: “Eu também não te condeno: vai, e de agora em diante não peques mais”.
Que temeis? O juiz que poderia vos condenar é Jesus Cristo, que morreu na cruz (pelos nossos pecados), para não nos condenar (João 8:11). Ele não veio para condenar ou julgar; veio para salvar.
MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo (1João 2:1).
Em algumas versões, ao invés de advogado, o vocábulo utilizado é paracleto.
Paracleto: aquele que consola ou conforta; aquele que encoraja e reanima; aquele que revive; aquele que intercede em nosso favor como um defensor numa corte”.
O termo é utilizado para descrever o papel do intercessor que Jesus tem junto ao Pai em nome dos fiéis.
Então Jesus aqui é o teu advogado. Não para arrumar uma “brecha” na lei, uma escapatória, uma saída, mas para justificar o teu erro, justificar o teu pecado. Ele intercede por nós junto ao Supremo Juiz. Ele foi crucificado pelos nossos erros pelas nossas faltas. Intercede pela aplicação da pena vicária. A palavra vicária oriunda do latim vicarius e tem sentido de “fazer as vezes de”, “substituir”.
Então a falta cometida, o pecado e o erro estão justificados perante o Supremo Juiz. Justificado pelo nosso advogado. O que servia de acusação contra nós foi apagado, todas as nossas transgressões foram pregadas na cruz. Quando Ele morreu na cruz representou o reconhecimento do erro humano perante Deus. “Na cruz de Cristo o homem reconhece o pecado e a morte espiritual e, por consequência, é perdoado e reconciliado com DEUS.”
Quem pode condenar um fiel a Deus, enquanto existir o nosso advogado?
Se Jesus é teu Advogado e Deus é o Juiz …. meu irmão, …. minha irmã, ….. você já venceu a batalha.