O amor, quando concreto ( BOM DIA AMIGO 3876 | Israel Belo de Azevedo)


O amor, quando concreto
(BOM DIA AMIGO 3876 | Israel Belo de Azevedo)

“Penso em ficar só, mas minha natureza pede diálogo e afeto”.
(Lya Luft, 1938-2021)

Amor se torna real no afeto.
Amar é verbo; não é apenas para ser dito; tem que ser visto. Começa com a palavra, mas nela não termina, embora o papel ou ouvido o aceite.
Fé é sentimento vivo quando é resposta autêntica à Graça de Deus que diante de nós é posta. Vem do êxtase da contemplação e depois se transforma em gesto.
É necessário que nos cuidemos para o que amor não seja discurso, bonito mas sem efetivo uso. Discurso o tempo apaga, a atitude desmente, leva-o para longe o vento.
Todos nós precisamos ser notados, recebidos, admirados, reconhecidos, elogiados, acolhidos, para que nos sintamos valorizados e benditos.
Ousados, no que somos e no que fazemos, todos nos sentimos quando somos alcançados pelo afeto.
O afeto do outro nos transforma por completo.
O afeto pelo outro tem um poder que ultrapassa a forma em que se manifesta, porque é mais que um abraço, um beijo, um carinho, uma dádiva, uma égogla, um favor, uma guloseima, uma honra, uma inclusão e muitas outras palavras do pátrio dialeto.
O afeto é o amor feito concreto.

“Nossos relacionamentos podem ser marcados por uma intensa e compassiva ternura”. (Filipenses 2.2 — Bíblia Prazer da Palavra)