“É próprio da natureza humana, lamentavelmente, sentir necessidade de culpar os outros dos nossos desastres e das nossas desventuras”.
(Luigi Pirandello, 1867-1936)
Quando erramos, assumimos nosso erro ou o atribuímos aos outros.
Para não assumirmos culpas, negamos os fatos.
Quando não podemos negá-los, jogamos a responsabilidade sobre os ombros de outras pessoas reais ou sobre as condições que nos levaram a errar.
Quando a pressão aumenta por causa de nossos erros flagrantes, tendemos a explicar o que fizemos, como se a explicação apagasse a nossa responsabilidade.
Quando nosso pecado é evidente, tendemos a pedir desculpas, não porque nos achemos culpados e estejamos arrependidos, mas para diminuir o peso que nos incomoda ou o medo que nos assombra.
Pessoas maduras erram.
Quando erram, pessoas maduras assumem seus erros, dispõem-se a não mais cometê-los e pedem sinceramente perdão.
Um honesto e responsável pedido de perdão nasce da confiança em quem confia que é amado pelo Deus Eterno.
Quando pecamos e confessamos, Deus não nos livrará de nossa responsabilidade pelo que fizemos nem das penas que cumpriremos, mas nos tirará do inferno da culpa que tínhamos e não temos mais, porque fomos perdoados.
“Quanto a mim, assim orei: / “Oh Deus Eterno, tem compaixão de mim / E perdoa os meus pecados, / Porque pequei, / Contra ti pequei”. (Salmo 41.4-6 — Bíblia Prazer da Palavra)
(Da série “Vale a pena ler de novo”. Ampliado.)
Bom dia!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial