“As pessoas são livres para fazer o que querem, mas geralmente imitam-se umas às outras”.
(Eric Hoffer, 1902-1983)
Quando se comparam com os outros, alguns se rebaixam, outros se animam. Animam-se os que, por inveja, buscam ser ou fazer igual. Rebaixam-se os que, por fraqueza, não conseguem ser o que os outros são.
Quando nos comparamos, abrimos mão de nossa singularidade. Ninguém é o que somos. Jamais seremos o que alguém é.
Por isso, guardemos quatro razões para não trilharmos o abominável caminho da comparação.
1
Não temos a mesma biologia. Nossa inteligência é diferente. Nossas ações serão exclusivamente nossas.
2
Não tivemos a mesma história. Nossas famílias originais foram outras. Nossas oportunidades não foram as mesmas. São só nossas as nossas cicatrizes.
3
Não temos as mesmas virtudes, nem os mesmos defeitos. Temos qualidades e dificuldades específicas. Fazemos as coisas do nosso jeito.
4
Não sabemos se é verdadeiro o que o outro diz ser ou real o que o outro ostenta ter.
Então, sejamos quem queremos ou podemos ser. Escrevamos uma história bonita, a partir de nossos ideais, nunca de ideais alheios.
“O rei vestiu Davi com a sua própria armadura de guerra. (…) Davi disse a Saul: ‘Não posso andar com isto’ (…). E tirou a armadura de Saul”. (1Samuel 17.38-39)
Bom dia!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial