“É a Jesus que eu procuro, a Ele, que morreu por nós; é Ele que eu quero, Ele, que ressuscitou por nós”.
(Inácio de Antioquia, século 1 da Era Cristã)
“Feliz Páscoa!” dizemos, mas o significado da frase sabemos?
Páscoa é evento que não se repete.
Celebra-o quem profundamente reflete.
Os anjos da vida passaram sobre as casas dos hebreus no Egito e com sangue as marcaram.
Quando os anjos da morte foram cumprir sua missão, essas moradias evitaram.
E todos das tendas assinaladas sobreviveram.
Depois, por 40 anos — antes de a promessa de liberdade plena se realizar — no deserto viveram.
Um milênio e meio depois, um hebreu transformou a Páscoa dos hebreus em Páscoa universal.
Aquele sangue salvador no Egito no corpo dele agora estava.
E Ele o derramou na cruz para nós enquanto por nós orava.
Como um anjo da vida, com o seu sangue nos marcou e salvou.
A morte se fez temporariamente triunfal.
Foi para o deserto na sexta-feira e ali permaneceu.
Até que na madrugada de domingo brilhou a radiante luz.
A Páscoa de Jesus começou na cruz e terminou no sol matinal.
Por que, então, dizermos “Feliz Páscoa”, se podemos dizer “Feliz Ressurreição”, a nossa e a de Jesus?
“Jesus afirmou, então: – Creia que eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim e morrer voltará a viver. Na verdade, todo aquele que vive e crê em mim não ficará morto para sempre”. (João 11.25)
Bom dia!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial