“Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são”.
(William Shakespeare, 1564-1616)
Para deixar um vício que dizemos abominar, precisamos de um desejo profundo, uma decisão radical e uma disciplina de ferro.
Para parar de odiar um ofensor, precisamos negar a nossa pretensão por vingança, a que damos o nome falso de “justiça”.
Para ajudar o próximo, precisamos deixar de pensar no prêmio.
Mesmo quando ajudamos o próximo, o mal pode estar presente. Para ajudar o outro, dizemos a nós mesmos que lhe somos superiores e nos divertimos. Para ajudar o outro, reduzimos o outro a um número em nossas estatísticas. Para ajudar o outro, esperamos que ele se humilhe em seu pedido de socorro.
O mal contamina as nossas motivações.
São as nossas motivações que precisamos vigiar. Esta constante vigilância nos fortalece para começar bem e continuar bem, ao nos ajudar a ver no espelho quem somos nós. Sem esta percepção, a humildade se torna um disfarce, a disponibilidade se transforma numa máscara, a bondade busca o reconhecimento, o amor se alimenta do resultado obtido.
Devemos guiar as nossas motivações.
“Parem com as motivações erradas no que fazem. Sejam íntegros!” (Apocalipse 3.2)
Bom dia!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial