“Não sei se o mundo é bom / Mas ele ficou melhor / Quando você chegou / E perguntou: / Tem lugar pra mim?”
(Nando Reis, 1963-*)
No Evangelho de João, a primeira frase de Jesus dá inicio a uma profunda amizade. Percebendo que dois curiosos o observavam, Jesus lhes perguntou:
“Amigos, posso saber o que procuram?”
(João 1.38 — Bíblia Prazer da Palavra)
Como queriam saber onde morava, Jesus correspondeu ao desejos deles. Os três passaram o dia inteiro juntos.
Jesus poderia ter dispensado os rapazes, mas o modo como agiu nos convida a refletir sobre o nosso jeito de reagir a um cumprimento.
Podemos ignorar um “bom dia” ou podemos retribuir e — quem sabe? — dar início ao um diálogo, que pode desembocar numa amizade.
Podemos ver o outro como “perigoso” ou podemos acolhê-lo como um igual, talvez carente, como nós, de encontros sinceros.
Podemos tratar o outro como um estranho e uma ameaça ou como um amigo e uma possibilidade.
Na verdade, estranhos são os que tratamos como estranhos.
Todos precisamos de relacionamentos cheios de afetos. Talvez não sejamos bons em começá-los, mas seremos ótimos se respondermos com atenção e respeito às iniciativas dos outros.
“Nunca é boa a solidão”. (Eclesiastes 4.9a)
Bom dia!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
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