“A Ilíada só é grande porque a vida é uma batalha. A Odisseia é grande porque a vida é uma viagem. O livro de Jó é grande porque a vida é um enigma”.
(G.K. Chesterton, 1874-1936)
Para lermos o livro de “Jó” com proveito, não precisamos saber quem o escreveu. Em nada também nos ajuda perguntar pela data em que foi escrito.
“Jó” é um relato real, escrito num estilo único na literatura bíblica.
Aprendemos no livro de “Jó” que não devemos nos ver nem olhar os outros com base no moralismo ou no legalismo. Para os moralistas, Deus só abençoa os perfeitos. Para os legalistas, o amor de Deus é exclusivo para os que conseguem cumprir os padrões que Ele estabelece.
Por isso, não devemos tomar os argumentos dos três amigos de Jó (Elifaz, Bildade e Zofar) e aplicá-los como se fossem palavras divinas para nós. Na verdade, Deus reprovou drasticamente a teologia e a prática desses amigos.
Compreendemos, pela leitura de “Jó”, que, ao falar e agir, Deus não nos explica o sofrimento, mas toma providências para nos consolar. Ele não está parado, mas intervém em nossas vidas para o nosso bem.
Portanto, “Jó” nos ensina como lidar com as perdas e como a graça de Deus se manifesta em nossas dores.
Já o leu?
“Querido Jó, / Onde você estava quando criei a terra? / Consegue me dizer? / Você sabe o tamanho do universo / Ou isso está além do seu compreender?” (Jó 38.4-5)
Bom dia!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
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