“Considere que é possível que você deixe esta vida a qualquer momento; então, administre cada ato, palavra e pensamento em consonância com isso”.
(Marco Aurélio, 121-180)
Absoluta é a nossa finitude.
Poderosa é a nossa fragilidade.
Intensa é a nossa fugacidade.
Passageira é a nossa juventude.
Temos muita dificuldade em manter a nossa propalada cordialidade.
Sempre falta algo em nós para que vivamos na desejada e buscada plenitude.
Carecemos todos sobretudo da consciência de nossas limitações ontológicas, psicológicas e biológicas.
Sabemos que não sabemos e nunca saberemos tudo.
Sabemos que não temos e nunca teremos tudo.
Precisamos refletir um pouco, nem que seja por um minuto.
E, então, nos recordaremos que fomos abalados, quase à morte, por problemas gigantescos ou por um incidente diminuto.
Qual o tamanho de uma bactéria, que nos fez dar entrada num hospital em atordoada miséria?
Qual a velocidade de uma bala, que entrou em nosso corpo ou nele resvalou e quase encerrou a nossa história?
Qual a força de um pensamento que se alojou em nossa alma até se tornar depressão avassaladora?
O que dizer de uma amizade, que resistiu ao tempo e ao espaço, mas que terminou por causa de uma discussão tola?
“Eu cheguei nu à terra e nu para a terra voltarei. Tudo o que o Deus Eterno me deu Ele acaba de tirar. Exaltado seja o meu Deus!” (Jó 1.21 — Bíblia Prazer da Palavra)
Bom dia!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
Israelbelo@gmail.com