Roteiro para Pequenos Grupos — Eu posso ser verdadeiro (Mateus 5-33:46)

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NOSSO ENCONTRO: Você já se sentiu prejudicado por causa de uma mentira?

EXALTAÇÃO: Provérbios 6.1 a 19.  Permita que todos participem da leitura, depois, ore agradecendo a Deus por ser fiel e verdadeiro para conosco.  

Período de Cânticos: Escolha cânticos que enfatizem o tema do encontro.

EDIFICAÇÃO: Em busca da mente de Cristo: Eu posso ser verdadeiro (Mateus 5-33:46)

1. Um cristão pode jurar num tribunal?
“A Palavra de Deus autoriza o juramento, quando para decidir assuntos de grande importância e peso, para uma confirmação da verdade, e para encerrar contendas”. Diante disto, “se a autoridade civil exige um juramento, e se este é legítimo, deve ser prestado”. (Confissão de Fé Batista de Londres, de 1689)

2. Que conseqüências há numa família quando a mãe ou o pai mente, mesmo “brandamente”, dizendo, por exemplo, que não está em casa quando o telefone toca?
Resposta livre

3. Meia-verdade é verdade ou mentira?
Meia-verdade é mentira, talvez com conseqüências mais graves que a mentira. Ser verdadeiro é ser transparente. Ser transparente é falar sabendo que Deus está ouvindo, sem isto seja um peso, mas conforto.

(Roteiro preparado por Sandra Mara de Souza, para os pequenos grupos da Igreja Batista Itacuruçá)

RESUMO
Jurar é firmar um compromisso solene.
Nem Jesus, nem Tiago disseram que é errado jurar dizer a verdade num tribunal.
Entendemos, nos termos de uma antiga confissão de fé, que “a Palavra de Deus autoriza o juramento, quando para decidir assuntos de grande importância e peso, para uma confirmação da verdade, e para encerrar contendas”. Diante disto, “se a autoridade civil exige um juramento, e se este é legítimo, deve ser prestado”.
Ao prestar um juramento, o cristão deve prestar atenção nas implicações de suas palavras, “para que nada afirme senão aquilo que ela sabe que é verdade, porque juramentos temerários, falsos ou em vão, constituem uma provocação ao Senhor”. Por isto, “o juramento deve ser prestado no sentido claro e explícito das palavras, sem equívocos e sem restrições mentais”.
O princípio essencial não é a legislação, que passa, mas a verdade.

Não há objeção bíblica a se fazer um juramento, seja num tribunal ou numa formatura. O juramento prestado, contudo, deve ser consciente. No caso de um tribunal, o juramento tem que ser verdadeiro. Jurar por Deus falando mentira é blasfêmia.
A recomendação de Jesus pode ser expressa assim: “viva de tal maneira que não precise dizer”. Viva, que as pessoas ouvirão.
O cuidado deve estar presente mesmo quando não se invoque o nome de Deus.

Fale sempre a verdade. Meia verdade não é verdade. É mentira.
Se fizer algum voto a Deus, cumpra-o. Não brinque com Deus. Ele é graça, mas pode, para fins pedagógicos, pesar Sua mão contra aqueles que tomam o Seu nome em vão, prometendo só para agradar, sem intenção de cumprir.
Leve a sério os votos que fez no casamento. Se prometeu algo ao seu pai (tipo “estudar muito”), cumpra-o.
Se fez um compromisso em casa, no trabalho ou na igreja, cumpra-o. Você não é obrigado a se comprometer, mas é obrigado a cumprir o que prometeu.
Nunca diga algo só para agradar (do tipo “estou orando por você” e não está).
Achou e não é seu? Não é seu. O que não é meu não é meu.
Encontrou um texto na internet? Não é seu. Se for usar, dê o devido crédito.
O gol foi com a mão? Não comemore.
Obteve algo por meio ilícito? Não agradeça a Deus. Devolva.
Seja transparente. Ser transparente é falar sabendo que Deus está ouvindo, sem isto seja um peso, mas conforto.