Mateus 6.25-34: BUSQUE O REINO DE DEUS

BUSQUE O REINO DE DEUS
Mateus 6.25-34

Preparado para ser pregado na IB Itacuruçá, em 9.7.2006, manhã

Quando lemos o convite de Jesus para que busquemos o Reino de Deus com a justiça que este Reino tem, precisamos ter em mente que reino Jesus tinha em mente.

Jesus tinha em mente o reino de Israel, ao seu tempo apenas uma lembrança na história, depois que foi divido por uma cisão interna e destroçado por poderes externos. Como governantes, Davi, Salomão e Ezequias eram apenas fotografias imaginárias no álbum igualmente imaginário do povo judeu. No entanto, é provável que, quando ouvia a palavra “reino”, o povo ao tempo de Jesus imaginava o reino ainda unido sob a liderança de Salomão, por exemplo. Não por outra razão, Jesus se refere à glória de Salomão (Mateus 6.29), glória que não mais existia, mas que ainda ocupava a varanda da saudade judaica.

Jesus tinha em mente o reino que governava a terra da Judéia. Seguindo a prática romana, este Reino, circunscrito numa província, era governado por um membro da aristocracia local escolhido pelo poder central imperial. Quando Jesus nasceu, o rei se chamava Herodes, depois epitetado de “o Grande”, um homem que teve dez esposas e 14 filhos e governava a Judéia, a Galiléia e Betânia. Foi dele que a família de Jesus fugiu, para o Egito, quando o rei determinou a matança das crianças com menos de dois anos de idade. Ele morreu pouco depois, dividindo seu reino em quatro. Quem participa da história durante o ministério de Jesus foi seu filho Herodes Antipas, educado em Roma. Sob o governo de quem João Batista foi decapitado. Ele participou da condenação de Jesus, que se refere a ele como sendo uma raposa, mas Jerusalém, onde Jesus foi crucificado, era governada por um procônsul romano da Judéia, Pôncio Pilatos.

Jesus tinha em mente o reino que, a partir de sua capital, Roma, governava o mundo mediterrâneo, especialmente a partir de Augusto, considerado como o maior dos imperadores. Ao tempo de Jesus, o imperador era o enteado de Augusto, o macambúzio e paranóico general Tibério, cuja pedofilia assumida assustava o império. Foi sob seu governo que Jesus foi condenado e crucificado. Autocrático e aristocrático, o império romano foi o maior reino da antiguidade em território. Nas cidades, havia foruns, templos e prédios que imitavam os existentes na capital. “Roma era o centro palpitante desse superestado. Com cerca de 19 quilômetros de circunferência, tinha-se tornado a maravilha do mundo. Desde que o primeiro imperador, Augusto, em suas próprias palavras, a encontrou “feita de tijolos e deixei-a feita de mármore”, uma série de governantes havia esbanjado somas fabulosas no embelezamento de Roma. Um estádio, o Circus Maximus, acomodava 250.000 espectadores. Onze aquedutos traziam diariamente mais de 1,3 bilhões de litros de água fresca das montanhas para a capital. Balneários, cujos grandes átrios abobadados eram milagres de engenharia, enchiam-se, todos os dias, de romanos que trocavam boatos e se distraíam. Contemplada da Colina de Palatino, suntuoso palácio dos césares, Roma era uma vista tão magnificente que um príncipe persa, visitando-a no ano 357 da nossa era, admirou-se: `As pessoas serão mortais aqui?'” (POESIA, Arnaldo. Roma: ascensão e queda do império romano. Disponível em <http://www.starnews2001.com.br/historia.html>. Ao longo do império, cada casa era um templo, com um altar, no qual os membros da família ofereciam orações aos deuses da casa e participavam de rituais religiosos. O próprio imperador, alguns ainda em vida, era venerado como divino. O império era fundado na desigualdade social e econômica e mantido, como todos os outros, pela força.

A estes reinos Jesus contrapõe o Reino de Deus ou Reino dos céus, expressões que aparecem explicitamente 102 vezes em seus lábios, 50 das quais em Mateus, 36 em Lucas, 13 em Marcos e 3 em João. O centro da mensagem do Salvador é o anúncio do Reino de Deus, que não era como o deste mundo (Mateus 4.8; Lucas 4.5). Foi por isto que disse: “O meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas agora o meu Reino não é daqui” (João 18.36).
“O Reino de Deus é o domínio redentor de Deus, ativo dinamicamente, visando estabelecer seu governo entre os homens”. Este Reino, “que aparecerá como um ato apocalíptico na consumação dos tempos, já entrou para a história humana na pessoa e missão de Jesus com a finalidade de sobrepujar o mal, de libertar os homens do seu poder e lhes propiciar a participação das bênçãos da soberania de Deus sobre suas vidas”. (LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento. São Pauo: Exodus, 1997, p. 87)
Jesus começou o seu ministério afirmando que o Reino de Deus tinha chegado, e era tempo de arrependimento. Jesus prega o Reino de Deus. Jesus anuncia o Reino. Jesus explica o Reino. As parábolas que conta são parábolas sobre o Reino. O evangelho é boa nova acerca do Reino (Lucas 9.1-2). O evangelho é o evangelho do Reino (Mateus 4.23; 9.25, 24.14). Jesus pede para sua igreja anunciar as boas do Reino de Deus (Marcos 1.14-15; Lucas 8.1). A mensagem da salvação é a Palavra do Reino (Mateus 13.19). Por isto, quem entra no Reino obtém a salvação (Mateus 19.16, 23-24; Lucas 13.28).  Para receber este Reino, ou fazer parte deste Reino, é preciso desejá-lo, o que implica uma escolha, porque há outros reinos disponíveis. Quem entra no Reino tem esperança e conforto (Marcos 10.15). As pessoas justas são filhas do Reino (Mateus 13.38). Como Jesus deixa evidente, o principal objetivo de um cristão é buscar primeiro o Reino de Deus (Mateus 6.33).

O Reino de Deus não é uma recompensa aos que obedecem a Deus. O Reino dos homens é assim. Antes, o Deus é um dom gracioso do Rei, que convida, sem forçar, a quem quiser nele entrar, renunciando tudo para se lançarem sem reserva neste maravilhoso Reino. (LADD, George Eldon, op. cit., p. 126). Nele não se entra pela força; nele não se entra por parentesco ou descendência. Entra-se pela fé em Jesus, que inclui o arrependimento dos pecados e uma disposição para uma vida gerada de novo, em que o eixo deixa de ser o eu, com  suas preocupações, para ser Deus, com a justiça do Reino dEle.

No seu mais conhecido sermão, Jesus contrapõe o estilo natural do ser humano com um novo valor: quem é gerado de novo põe em primeiro o Deus do Reino. Jesus ensinou (Mateus 6.25-34):
“Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa?
Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? Por que vocês se preocupam com roupas?
Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé?
Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer?’ ou ‘Que vamos beber?’ ou ‘Que vamos vestir?’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.
Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.” (Mateus 6.25-34)

Quem vive naturalmente, segundo seu eu interior, vive preocupado com sua própria vida, pondo o foco na obtenção dos elementos necessários para a sobrevivência, e este foco acaba dominando de tal modo o curso da vida que sobrevivência se transforma em ostentação.
Jesus não sugere que busquemos condições para uma vida digna, com alimento, roupa e segurança. Jesus mostra que é um equívoco fazer desta busca a busca da vida. Quando se faz assim, o eu está em primeiro lugar e Deus ocupa o segundo. Quando se age assim, a idolatria é a forma de culto, que substitui a fé em Deus, o centro da verdadeira adoração. Quem age assim se deixa tomar pela ansiedade, que se opõe a confiança em Deus.
Ansiedade pode ser um tipo de transtorno psíquico ou pode ser um estilo de vida submisso à imposição da cultura. Quem tem um transtorno psíquico deve levá-lo a sério e tratar dele. Quem adotou o espírito deste mundo deve ouvir Jesus dizer que basta a cada dia o seu mal, para parar se sofrer por antecipação.
O bom senso diz que devemos cuidar de nosso corpo, mas a cultura da ansiedade insiste que devemos ter corpos modelados segundo certos padrões, padrões que variam e que precisamos conhecer, mas não se preocupe porque há publicações especializadas e academias especializadas. Basta entrar numa banca de jornal. Na internet, o tema do cuidado do corpo aparece mais de quatro milhões de vezes em língua portuguesa. Em inglês, 200 milhões. Quem tentar lê-los todos e, não tiver tendinite, vai ter. Não teria se soubesse olhar para as aves do céu, especialmente para as gaivotas na praia. Estou certo que Jesus se refere a elas quando fala de aves do céu. Olhar para elas nos ensina a olhar a vida como Deus quer que a olhemos. O reino deste mundo detesta gaivotas.
O bom senso diz que devemos trabalhar, para ter o que precisamos, para nos sustentar e para sustentar nossa família, mas a cultura da ansiedade quer que sejamos escravos do trabalho, como se o trabalho tivesse um sentido em si mesmo. Quem vive assim não tem tempo para olhar os lírios do campo. O reino deste mundo passa o tratar sobre os jardins dos lírios. Fomos transformados em máquinas. Precisamos produzir, produzir, produzir. É para produzir que o reino deste mundo nos mantém em constante ansiedade. Até o tempo ocioso pode ser “bem” gasto, ou melhor, bem “investido”. Os jovens são as principais vítimas, consumidores que são feitos de espetáculos após espetáculos, para que tenham seu tempo preenchido, mas quem disse que o tempo precisa ser preenchido ou que uma boa maneira de preenchê-lo é não preenchê-lo.
O bom senso diz que devemos comprar o que precisamos, mas a cultura da ansiedade nos convence que comprar é verbo intransitivo. Tive uma colega, professora numa faculdade, que gastava prazerosamente todo o seu salário no dia em que o recebia. Ela trabalhava um mês todo para gastar num só dia. Na cultura da ansiedade tudo vira consumo. E como é bom saber que o Reino de Deus não está à venda.
O bom senso diz que devemos resolver os nossos problemas, mas a cultura da ansiedade adverte que não devemos ter problemas e que podemos eliminá-los tomando alguns remédios, mesmo que proíbam que sintamos as dores que precisamos sentir e mesmo que impeçam que as experiências nos façam crescer. Tem gente que parece ter o complexo de Peter Pan, querendo ficar criança para sempre. Se, para crescer, essas pessoas têm que sofrer, preferem não crescer.
O bom senso diz que somos pessoas diferentes, em habilidades e em ritmos, mas a cultura da ansiedade garante que podemos ser melhores do que outros, com quem devemos competir e a quem, de preferência, derrotar, como se fossem nossos inimigos pessoais. Em lugar de olhar para nós mesmos, para ver o quem precisamos derrotar, olhamos para o outro, como se fosse o inferno. Um jovem precisa estudar para passar no vestibular, mas, se ele estudar sério e não passar, não pode ser massacrado e nem se massacrar a si mesmo. Para quem vive 80 anos, que diferença faz atrasar-se um ano?
O bom senso diz que devemos nos preocupar com segurança, mas a cultura da ansiedade vende o medo, para que nos armemos, para que não saiamos de casa. Se não devemos trazer o perigo, não podemos imaginá-lo a nos vigiar em cada esquina.
O bom senso diz que devemos nos preocupar com o tempo, porque há tarefas a serem realizados dentro de um tempo previamente marcado, mas a cultura da ansiedade nos vende relógios que marcam segundos ou frações de segundos, que deveriam interessar apenas a poucas pessoas. Para pessoas que exercem atividades comuns, para quem um relógio que marca segundos?
O bom senso, não, a Bíblia diz que, tendo uma necessidade, devemos orar com fé e esperar em Deus até que ele aja, mas a cultura da ansiedade, presente também nas religiões, na nossa inclusive, sugere que podemos apressar o passo de Deus, quem sabe gritando mais alto, quem sabe usando certas expressões, quem sabe fazendo alguns sacrifícios.
Somos homens e mulheres que vivem neste mundo, dominado pela ansiedade, mas os nossos valores não são deste mundo. É isto que Jesus afirma que somos e espera que sejamos. Precisamos buscar o Reino de Deus e sua justiça. Nele nossas reais necessidades são atendias. O reino deste mundo oferece o contrário como alternativa, que a corrida atrás destas coisas. Jesus tinha este estilo em mente; é por isto que nos lembra: “os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas” (Mateus 6.32)
A quem vamos ouvir? Em que ordem vamos nos inscrever? Na presente ordem (Efésios 2.22) ou no Reino de Deus?

Venha para o Reino de Deus. Ninguém faz parte dele naturalmente, a não ser por uma escolha, por uma escolha radical.
Você precisa conjugar um novo verbo: desabsolutizar.

1. Primeiramente, desabsolutize a era presente.
Quando Jesus disse para que seus discípulos buscassem primeiro o Reino de Deus, estava dizendo que não olhassem para o reino da Judéia ou para o Império Romano, mesmo que mantidos pelo terror. Eles passariam, e passaram. O reino da Judéia se mantinha por uma espécie de acordo com o poder central em Roma. Na mesma geração, tudo aquilo passou: o acordo passou, Jerusalém foi destruída. Não ficou pedra sobre pedra quando o general Tito avançou no ano 70 sobre a cidade para decepar um movimento de resistência contra o império. Segundo o historiador judeu pró-romano Flávio Josefo, 115.880 cadáveres foram transportados para fora da cidade.  (ROCHA, Ivan Esperança. Dominadores e dominados na Palestina do século I. História, v. 23, n. 1-2, 2004. Disponível em  <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-90742004000200012&script=sci_arttext&tlng=pt>.) O templo virou pó. Jerusalém virou pó.
O fabuloso Império Romano passou. “Roma foi três vezes sitiada e saqueada. Numa frenética dança da morte, nove imperadores sucederam-se durante os últimos 20 anos do Império. E quando, em 476, Odoacro, um chefe tribal das florestas do Danúbio, invadiu a Itália e depôs o último Imperador — um jovem chamado Romulus Augustulus — fez-se coroar o primeiro rei bárbaro da Itália. E poucos contemporâneos se detiveram para registrar que acabava de expirar o maior império do mundo” (POESIA, Arnaldo, op. cit.).
Com os impérios anteriores e com os impérios posteriores, a ascensão e a queda foram as mesmas, mostrando que todos os reinos passam, todos os reis passam. A glória deles se vai com o fim do seu poder. Encontrei num restaurante um ex-governador de um importante estado brasileiro. Estava só. Ninguém olhava. Não tinha assessor. Dentro de alguns instantes, apareceu um automóvel, bastante velho; este era agora o seu meio de transporte. Antes havia um séquito. Imaginei este encontro algum tempo antes, formado de carros, luzes e empurrões. Tudo passa.
O Reino de Deus não passa porque é de Deus. O Rei do Reino não passa.
Desabsolutize os reinos deste mundo, formado por impérios políticos, econômicos ou ideológicos, creia no Reino  de Deus. Desabsolutize os reis deste mundo, sejam eles heróis, jogadores ou artistas. Creia no Rei dos reis.
Este Rei não seduz, mas convida. Não força, mas espera. Não impõe, mas deseja. A graça  é suave.  Espera ser aceita.

2. Tendo desabolutizado o mundo e absolutizado Deus, você pode se desabsolutizar. Desabsolutize-se.
Não basta crer em Deus. É preciso confiar nele. Não basta crer no Reino. É preciso confiar na sua justiça. Esta confiança é solidificada por uma promessa: a justiça do Reino vai alcançar você. A justiça do Reino é o jeito de Deus fazer.
Se você acha que esta justiça está tardando, ainda não se desabsolutizou. Ainda não crê suficientemente. Ainda pensa em Deus nos termos da cultura da ansiedade. A justiça do Reino é uma promessa do Rei.
Se você lê as palavras de Jesus, quando disse que o Reino tinha chegado, talvez se pergunte onde ele está, diante da história que o mundo se desenrola, gostaria de lhe lembrar que há uma tensão no Reino de Deus, a tensão do “já” e do “ainda não”. Ele já foi inaugurado, mas não foi consumado. Vivemos neste ínterim, entre a inauguração e a consumação. Neste sentido, o Reino é um mistério: ele veio mas está próximo de vir. A vida do cristão é uma vida escatológica, que espera o futuro glorioso do Reino, ora por este Reino, busca este Reino, trabalha por este Reino; uma vida escatológica vive o presente, mas relativa o seu bem e o seu mal. O mal de agora não é definitivo. O bem de agora não é definitivo.
Esta confiança de desenvolve em termos práticos nos seguintes convites:

. Descentre-se. Tire você do centro. Ponha Deus no centro da sua vida. Convide-o para o centro e gire dinamicamente em torno dele. Renuncie à idolatria, seja ela qual for.
. Descoise-se. Tire as coisas do centro. Ponha Deus no centro dos seus desejos. O que você tem desejado? Neste texto, Jesus convida a um estilo de vida sismples, que é uma vida sem luxo e sem ambição, fora da cultura da opulência, mantida pela cultura da ansiedade, nutrida pela falta de confiança em Deus.
. Desacelere-se. Diminua o ritmo. Ponha menos coisas no seu dia. Se não for possível, faça pausas entre uma atividade e outra. Se não for possível, não permita que todos os seus  dias sejam frenéticos. Nos sábados quando me encontro meninos e meninas indo para a escola, como se fosse uma segunda-feira, eu me entristeço com o estilo de vida de nossa sociedade. Esses meninos e meninas não estão ali para aprender; estão ali para serem preparadas para vencer seus “adversários”, isto é, os colegas que vão buscar os mesmos cursos nas mesmas universidades.

Quero, por fim, convidar você para orar.
. Se você ainda não crê em Jesus como Salvador, logo está fora do Reino de Deus, eu lhe convido a convidar Jesus para inscrever você no Reino de Deus. Ela já perdoou os seus pecados, que fazem de você o centro de você mesmo. Aceite este perdão. Ore agora, com esta confissão e este convite a Jesus, para ser o Rei da sua vida.
. Se você já está no Reino, mas dentro de você ainda está presente a cultura da ansiedade, com um baixo nível de confiança, eu lhe convido a dizer para Deus que é o Rei, que Ele é o Centro de sua vida. Faça isto de coração, com todas as suas forças. Eu lhe convido ainda a pedir a Deus que ajude você a desenvolver sua confiança. Sugiro-lhe um exercício. Imagine-se numa praia cheia de gaivotas. Se preferir, imagine-se num campo cheio de flores, que podem ser lírios ou não. Num destes lugares, reconheça que Deus fez a terra e o que nela há, como a Bíblia ensina. Transportado para este lugar imaginário, eu lhe convido a imaginariamente também, reunir, na sua mente agora, todas as suas preocupações, juntá-las na sua boca e soprá-las em direção a Deus. Este alívio é uma providência de Deus para você.

*
Venha para o Reino de Deus.