Deus é de diamante

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DEUS É DE DIAMANTE
 
O ideal é não desanimarmos, mas desanimamos. Então, ficamos desgastados. Somos de barro.
Empurram-nos muitos ventos, vindos de muitos lados, para o desânimo: a frustração, o cansaço, o pecado, a doença.
O barro é esfarelado, é pisado, é descartado. O barro argamassa as paredes e envolve os edifícios. O barro nasce na peneira.
Ficamos desanimados quando sofremos e sofremos ainda mais se não temos uma atitude adequada perante o sofrimento: que deve ser visto como o que é: leve e momentâneo e prefácio da glória (2Coríntios 4.17), se for contemplado com olhos que se fixam no que não se vê (Hebreus 11.1).
Ficamos cansados se não temos uma atitude diante da vida: somos amados por Deus e O temos por companheiro. 
Ah se entendêssemos a natureza da vida. Desde que saímos do ventre de nossa mãe, achamos que a vida é o que ela não é. Ela é derrota e é vitória. Ela é conflito e é paz. Ela é sonho e é pesadelo.
Melhor: se entendêssemos que temos uma missão a desenvolver. Se nós não a desenvolvermos, como as pessoas ouvirão da graça de Deus, vivida em Jesus? Ou somos nós ou somos nós. Ou não ouvirão. 
Para levar a mensagem a Garcia, precisamos estar fortes, mas somos vasos de barro, às vezes arranhados, sujos e quebrados. Esses vasos precisam sem restaurados, purificados e reconstruídos. Essa pode ser uma obra direta de Deus em nós, mas Ele pode lançar mão de outros companheiros dEle para nos ajudar. Ah se pedíssemos ajuda!
A melhor promessa já foi dada: Deus começou uma obra de salvação e transformação em nós. Sim, Deus começou a grande obra e quer termina-la (Filipenses 1.6). Deixaremos?
Ficamos cansados, mas há um poder em nós que nos renova interiormente todos os dias (2Coríntios 4.16).
Precisamos saber que Deus está olhando para nós. Deixemo-nos renovar por Deus.
Somos vasos de barro, mas Deus é de diamante.
 
ISRAEL BELO DE AZEVEDO