Como qualquer um que sua Palavra
abre, para nela atento escutar
o que a Revelação divina lavra,
quero em nome do eterno Deus falar.
Com a mesma fé que só o Senhor grava
naquela alma que humilde o vem buscar
e uma luta pela resposta trava,
quero ao Senhor, que a todos ouve, orar.
Como universal fruto de quem crê,
quero ao sem-Deus Sua paz proclamar
e com ela ao acomodado afligir.
Como banal tarefa de quem vê,
quero ao aflito Seu amor levar
e por ele o incomodado acudir.
ISRAEL BELO DE AZEVEDO
(5.6.1999)