1Reis 12.25-33 — DO NOSSO JEITO
Na hora da crise, tendemos a buscar conselhos; geralmente, nessas horas somos muito vulneráveis aos conselhos, baixando nossa guarda crítica e consumindo qualquer palavra que nos tragam, especialmente se estiver em acordo com os nossos desejos.
O texto nos informa que o rei Jeroboão tomou conselhos, e os seguiu, para construir bezerros de ouro, numa imitação das práticas dos canaaneus. Se ele fosse um leitor (ou, pelo menos, ouvinte) da Palavra de Deus, saberia do Conselho do Senhor; mais que isso, saberia das conseqüências da idolatria. O povo se sentiu liberado para adorar a Deus como quisesse, não como Deus desejava.
No entanto, o rei se propôs a fazer algo que sabia errado. Quem sabe, dessa vez, desse certo! Talvez alguém tenha até que uma pessoa ou uma família fez daquele modo e tudo deu certo… Não importavam as centenas de versículos advertindo para o perigo do erro. Não é assim que, por vezes, agimos?
O versículo 33 traz uma informação muito precisa acerca da vida religiosa de Jeroboão: a seu bel-prazer, ele escolheu o dia para prestar seu culto a Deus.
Talvez, depois do fracasso da construção dos bezerros de ouro, ele até quisesse se acertar com Deus. No entanto, ele não procurou fazer algo de que Deus realmente se agradasse. São como algumas pessoas que dão um presente à outra sem “pesquisar” o que agradaria à outra. “Eu fiz a minha parte, dando o presente. Se a pessoa vai gostar ou não, é problema dela” — raciocinam alguns.
No caso específico do povo de Israel, havia um conjunto de regras que Deus estabeleceu para ser cultuado. Segui-las não era tudo (porque Ele queria/quer misericórdia e não sacrifício), mas era o primeiro movimento. Quem não se importava com este padrão mínimo, certamente não estava realmente disposto a adorá-Lo.
E isto se aplica a nós, embora em grau diferente por causa da graça.
