Amos 5 — A DEUS NÃO SE ENGANA
Como nos é difícil entender o sentido da religião. Os povos de Judá e Israel, ao tempo dos reis Uzias (ou Azarias) e Jeroboão II, tinham as mesmas dificuldades. O profeta desta época, Amós, teve que pregar muito para mostrar a vontade de Deus.
Diz o profeta que Deus não aprecia festas, solenidades, holocaustos, ofertas, sacrifícios, cânticos e melodias (versos 21-23), se essas manifestações não partirem de pessoas compromissadas com a causa da justiça (verso 24). Adoração sem empenho pela justiça não passa de um esforço humano inútil para enganar a Deus.
Como demonstra também o profeta Tiago, no Novo Testamento, temos corrompido a religião, ao torná-la algo apenas individual e vertical, quando ela é individual, vertical e horizontal. Se nossa religião não for uma experiência de fazer a justiça correr como um rio, ela aborrecerá o coração de Deus.
