(Efésios 4.22-5.2)
Errou Paulo a mão quando escreveu que a maturidade
é o alvo da minha vida, se miro mesmo a felicidade
de ser de Deus um firme e perseverante imitador?
Estava Paulo, sempre filósofo preciso, fora da realidade
quando anotou que devo abandonar a minha humanidade,
se não quero ser dominado por meu desejo enganador?
Pôs-se Paulo por demais acima, quando de mim esperou a liberdade
de trilhar uma jornada distante dos torpes canhões da maldade,
feitos de grito, maledicência, amargura, comparação, furto e furor?
Sonhava Paulo quando vislumbrou a fé gerando bondade,
a que Jesus se entregou com generosa suavidade,
também meu caminho se o Espírito Santo for meu renovador?
Não serei eu apenas um contente pecador,
feliz em minhas vestes em que não brilha a verdade,
em que não há a necessária busca furiosa pela santidade?