CRISTO É O QUINHÃO QUE SATISFAZ A ALMA (Oswaldo Jacob)

Considerar Cristo como o quinhão que satisfaz, enche a nossa alma é uma expressão de fé, confiança e contentamento. Na verdade, nada satisfaz tanto as entranhas do nosso ser como a Pessoa de Cristo. Paulo considerou todas as coisas como esterco por causa de Cristo, do Seu imenso amor que O levou a dar própria vida por nós. Ninguém tem maior amor do que ele (João 15.13,14). Jesus Cristo era a razão da vida do velho apóstolo. Para Paulo não havia felicidade fora de Cristo. Não havia satisfação plena sem ele. Cristo sempre foi para o apóstolo aos gentios a mensagem central. Por esta razão, ele declarou aos irmãos em Corinto: “Resolvi nada saber entre vós, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado” (1 Co 2.2). Cristo deve ser a razão de vivermos plenamente. Ele deve ser sempre o motivo do nosso louvor.
 
Jonathan Edwards foi muito sábio quando declarou: “Os que têm a Cristo, esses têm um quinhão que satisfaz a alma. Desfrutam dos prazeres e dos consolos mais verdadeiros. Nisto devemos encontrar a própria felicidade da alma. Menos sujeitos a acidentes e mudanças…Este é o melhor emprego para o entendimento…Os que têm a Cristo, esses têm riquezas maiores e melhores do que outros…Melhor honra…prazeres muito melhores do que os dos homens sensuais. Os gozos são agradavelmente mais prazerosos do que já desfrutaram os maiores epicureus. [Não existem] prazeres como os que resultam das iluminações do Espírito de Cristo, das descobertas da beleza de Cristo e das manifestações de Seu amor”. Sem dúvida: Cristo é o nosso contentamento. Ele deve ser tudo em todos (Cl 3.11). Cristo é a satisfação da sua alma? Ele é a Pessoa mais importante da sua vida?
 
Para Paulo o viver era Cristo e o morrer, lucro (Fil 1.21). Pedro reconheceu a suficiência de Cristo quando disse: “Senhor, para quem iremos nós? Só tu tens palavras de vida eterna”. (João 6.68). Aqui está a suficiência do Salvador. Não precisamos de adereços. Cristo é o TUDO em nosso NADA. Quando Pedro, Tiago e João deixaram seus barcos, suas redes, enfim, sua empresa de pesca, foram motivados pelo tesouro maior que é Cristo. Eles deixaram tudo porque Jesus era muito mais do que tudo que eles possuíam. Paulo considerou todos os tesouros do conhecimento, todos os títulos, tudo, de somenos importância por causa da ‘excelência do conhecimento de Cristo, o Senhor’. Tudo como esterco para poder ganhar a Cristo (Fil 3.7-11). Quando Jesus é o nosso TUDO, as coisas não são mais preponderantes em nós. Cristo é a pérola de valor incomparável. Ele é o tesouro incalculável e insubstituível. Ele é o padrão que determina as nossas escolhas. É o nosso referencial para tomarmos as decisões em nossa peregrinação cristã. O nosso modelo de alguém que deixou a glória dos céus para dar a sua por nós sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8). Que Ele seja sempre o quinhão da nossa alma para a Glória do Pai.