“MEIA-NOITE, CRISTÃOS”

(Placide Capeau de Roquemaure, 1847)
 
É meia-noite! Instante consagrado,
Quando aqui vem o homem-Deus habitar
Pra nos livrar da culpa do pecado
E a justiça do Pai revelar.
O mundo inteiro vibra de esperança
Na noite em que recebe o Salvador.
Todos, cantemos, em plena confiança:
Natal! Natal! Nasceu o Redentor!
Natal! Natal! Nasceu o Redentor!
 
A luz de nossa fé constante e ardente
Nos faça o lar do Infante encontrar
Como um dia veio a estrela errante
Do Oriente os sábios guiar.
O Rei dos reis nasceu em simples gruta.
Oh quem contempla seu próprio esplendor:
Deus inda fala; ponham-se à escuta!
Adorem, pois, agora o Redentor!
Adorem, pois, agora o Redentor!
 
O Redentor tirou todo o agravo.
Eis livre a terra, o céu se pode ver.
Torna um irmão quem antes era escravo
O amor o medo fará desfazer.
Quem louvará tal preciosidade?
Por nós se põe e sofre até morrer.
Todos cantemos a nossa liberdade.
Natal! Natal! Chegou o Redentor
Natal! Natal! Chegou o Redentor
 
(Tradução de Israel Belo de Azevedo, 2010)
NOTAS DO TRADUTOR:
1. Agradeço a colaboração de Leonardo Cunha, Ramon Christian e Tamara Schubert.
2. Se você tiver alguma sugestão para melhorar esta tradução, mande-me, por favor.