O DOMINGO É DE DEUS

 

Escrevi:
 
"Ezequiel 20.20 ("Santifiquem os meus sábados, para que eles sejam um sinal entre nós. Então vocês saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus") me tocou. Gostei da expressão do sábado como sendo um sinal entre Deus e nós.
Aprendemos na Bíblia toda (não só no Antigo Testamento) que Deus não mora no templo e que não se manifesta apenas em um lugar.
Podemos continuar teologizando a respeito, mas fiquemos no domingo como sendo um sinal entre Deus e nós.
Quando santificamos o domingo (orando mais, adorando mais), dizemos que Deus para nós é importante. O domingo (com a reunião em culto) é um sinal, sinal de nossa aliança com Deus". (Diário do Crescimento Cristão, de 20.3.2011)
 
Acrescento, agora:
 
Temos tanto medo de voltar às práticas do Antigo Testamento que fazemos do domingo um dia qualquer.
Talvez, lendo o Antigo Testamento, fiquemos com vergonha do nosso domingo, uma vez que não encontramos no Novo um mandamento expresso sobre a sua guarda.
Talvez, ouvindo que o dia de descanso surgiu como decreto de Constantino, pensemos que é coisa pagã, a ser abandonada, então.
Talvez, assentados numa boa teologia, digamos que todo dia é dia de culto, que deve ser prestado em espírito e em verdade, não importa o lugar.
É claro que o sábado não é para ser santificado, mas o domingo não é para ser banalizado, como se fosse um dia qualquer, ou profanizado, como se fosse um dia para práticas reprováveis.
O locutor carioca Waldir Amaral celebrizou a expressão que "domingo é dia de futebol". Pode ser, mas para nós, cristãos, domingo deve ser dia de culto. 
Domingo é dia de descanso, descanso das atividades comuns dos dias comuns da semana. O Domingo é especial. Domingo é para ser o dia de Deus ("dia do Senhor" vem de "dies Dominicus", "dia do Senhor")
Os primeiros cristãos sabiam disto e por isto, muito antes de Constantino, que apenas permitiu que os cristãos se reunissem nesse dia, separaram o primeiro dia da semana para cultuar ao Senhor.
Devemos fazer o mesmo ainda.
ISRAEL BELO DE AZEVEDO