Leio um cientista garantir que a vida após a morte simplesmente não existe.
Leio no mesmo jornal que, quando toca outro ser, humano ou não, o ser humano tem elevados seus níveis de oxitocina no corpo, gerando sentimentos de contentamento.
Quanto ao cientista, eu não teria dificuldade em concordar, se ele dissesse que, nos termos do método científico, a vida após a morte não pode ser comprovada. Pretender que as ciências expliquem tudo é transformá-las numa forma de religião. Elas só devem explicar o que pode ser explicado.
O que tem isto a ver com o nível de oxitocina no corpo? Ficamos sabendo — e só — que, quando nosso corpo toca ou é tocado, nossa sensação de contentamento aumenta. Mas algum de nós — que não seja bioquímico — se importa com a oxitocina no toque dos corpos?
No caso da vida após a morte, as ciências não descrevem, mas explicam.
No caso da reação nos corpos, descreven, mas não explicam.
As ciências, quando ficam nos seus amplos limites, são revolucionarias. Benditas sejam.
Que têm elas a nos dizer quando somos vítimas da maldade humana, sobretudo quando perpetrada por alguém a quem um dia amamos?
Elas podem descrever, mas podem elas explicar porque amamos? Não é mais fácil nos alegrarmos com a frase do Criador quando disse (Bíblia — Gênesis 2.18) que não é bom que o homem esteja só?
Leio no mesmo jornal que, quando toca outro ser, humano ou não, o ser humano tem elevados seus níveis de oxitocina no corpo, gerando sentimentos de contentamento.
Quanto ao cientista, eu não teria dificuldade em concordar, se ele dissesse que, nos termos do método científico, a vida após a morte não pode ser comprovada. Pretender que as ciências expliquem tudo é transformá-las numa forma de religião. Elas só devem explicar o que pode ser explicado.
O que tem isto a ver com o nível de oxitocina no corpo? Ficamos sabendo — e só — que, quando nosso corpo toca ou é tocado, nossa sensação de contentamento aumenta. Mas algum de nós — que não seja bioquímico — se importa com a oxitocina no toque dos corpos?
No caso da vida após a morte, as ciências não descrevem, mas explicam.
No caso da reação nos corpos, descreven, mas não explicam.
As ciências, quando ficam nos seus amplos limites, são revolucionarias. Benditas sejam.
Que têm elas a nos dizer quando somos vítimas da maldade humana, sobretudo quando perpetrada por alguém a quem um dia amamos?
Elas podem descrever, mas podem elas explicar porque amamos? Não é mais fácil nos alegrarmos com a frase do Criador quando disse (Bíblia — Gênesis 2.18) que não é bom que o homem esteja só?
ISRAEL BELO DE AZEVEDO
(BOM DIA 508)
(BOM DIA 508)