Palavra de Esperança: UM HINO À FIDELIDADE CONJUGAL

Cântico 2.16 — UM HINO À FIDELIDADE CONJUGAL

"Onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes repousar pelo meio-dia, para que não ande eu vagando junto ao rebanho dos teus companheiros?" (Cântico dos cânticos 1.7)

O grande poema dramático está cheio de expressões sobre a fidelidade conjugal como desejo e compromisso. O mais sublime deles é o voto celebrado pelos noivos: "Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço" (Cântico 8,6a). Os leitores primeiros  com facilidade e nós com dificuldade em virtude do progresso tecnológico sabiam do significado do selo, bem como as condições em que podia ser rompido.
Há outras afirmações, como esta: "Jardim fechado és tu, minha irmã, noiva minha, manancial recluso, fonte selada" (Cântico 4.12)
O desejo da fidelidade se manifesta nas vezes em que o coração da noiva canta: nove ao todo, como nesta: "Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu" (Cântico 6.3).
Inebriados de amor, os noivos antecipam o que Jesus diria dez séculos depois: no ideal de Deus, o casamento é para sempre (Marcos 10.4-9).