Gratidão: ato de reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício, um auxílio ou um favor. É também uma emoção, que envolve um sentimento de dívida emotiva para com outra pessoa; freqüentemente acompanhado por um desejo de agradecê-la por um favor recebido. A expressão de gratidão a Deus é um tema central do cristianismo. (Wikipédia – adaptado).
No último domingo, em um dos cultos que participamos em nossa igreja (Batista Itacurucá, no Rio de Janeiro), cantamos um hino cujo título é: “Conta as Bençãos”. Uma parte da letra desse hino diz assim (a forma apresentada a seguir não é a ordem natural cantada no hino):
“Não te desanimes, Deus por cima está
Te dará consolo e paz celestial
Conta as bençãos, conta quantas são
Recebidas da divina mão
Uma a uma, dize-as de uma vez
Hás de ver, surpreso, quanto Deus já fez.”
Ver o que Deus já fez. Não estamos acostumados a lembrar das bençãos recebidas no passado. Focamos sempre à frente e não paramos para observar aquilo que Deus já fez por nós. Podemos ter tido bons momentos e no presente estarmos passando por algum tipo de dificuldade. Nesse momento nossa tendência é considerar que tudo vai dar errado, que não há saída. Esquecemos de olhar pra trás, e de observar que já fomos abençoados muitas vezes, e que Deus pode fazer isso também no presente e futuro, se Ele assim desejar.
Esquecemos até de parar para observar que estamos sendo abençoados em muitas outras situações, no presente momento; isso faz parte da natureza humana – a ingratidão. Certa vez Jesus estando a caminho de Jerusalém, curou dez leprosos. O Dr. Lucas narrou assim essa situação: “Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz. Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Jesus perguntou: Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove?” (Lucas 17.15-17).
O que o hino está querendo chamar a nossa atenção é para o fato de que já fomos abençoados, ou que estamos sendo abençoados em muitas dimensões: “conta as bençãos, uma a uma, hás de ver surpreso, quanto Deus já fez.” Já parou pra pensar nas bençãos recebidas? Consegue ordená-las mentalmente? Prefere escrevê-las? Consegue escrevê-las? Se puder, faça isso. Estudos da Neurociência têm comprovado que quando você escreve alguma coisa, isso fica marcado (gravado) na sua mente; algo como aquele fazendeiro que marca o seu gado com um metal aquecido, queimando a sua pele.
Se você reconhece que recebeu alguma benção, você ficará alegre e contente com isso. A letra do hino diz para não desanimarmos, porque Deus está conosco. Ao entender que recebemos uma benção, visualizaremos essa realidade em nossas vidas, teremos consolo e paz, o que nos levará à gratidão.
Interessante é que podemos ter paz mesmo em meio às nossas dificuldades. Jesus dormiu num barco em meio à uma tempestade (Marcos 4.38). É uma paz que não conseguimos entender, mas que é real. Como ter paz estando no meio de uma tempestade ou de uma dificuldade? O Apóstolo Paulo diz assim em Filipenses 4.7: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês, em Cristo Jesus.”
Que tal buscarmos essa paz? Já “sacou” que essa paz vem de Jesus; é aquela que só Ele pode dar. Jesus disse assim em João 14.27: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo.” Voltemos para a letra do hino: “não te desanimes, Deus por cima está.” Não tenha medo, visualize e reconheça as bençãos, seja grato e a paz de Jesus irá inundar o seu coração. Boa semana.
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