Olhamos para Jesus de muitas formas.
Sua vida e mensagem têm sido alvos das mais diferentes leituras no cinema, na literatura, nas artes plásticas etc.
Na própria Bíblia há várias visões de Jesus. É o filho de Deus, o salvador do mundo, o bom pastor, ungido de Deus, Rei dos reis, Senhor e por aí vai. Cada nome abre um horizonte para um determinado entendimento sobre Jesus de Nazaré.
Mas há uma expressão, em Isaías 53.3, que chama minha atenção e me toca de forma muito especial: “…homem de dores e experimentado nos sofrimentos”(VR).
Algumas traduções merecem ser mencionadas aqui: “…ele suportou dores e sofrimentos sem fim.”(NTLH), “… um homem que sofreu, que conheceu a dor por experiência própria.” (MSN). Elas nos ajudam a a entender a visão da profecia sobre quem viria a ser o Senhor Jesus, ou seja, como registra a, neste caso, insuperável New Living Translation (NLT): “…um homem de dores, familiarizado com a mais profunda tristeza.”
A NTL nos faz ver que a dor e a tristeza profunda faziam parte da realidade íntima de Jesus. Ele conhecia a dor e as mais agudas tristezas como é normal conhecermos os nossos familiares.
Ele, que sabe tudo de dor, a conheceu por experiência própria e chegou ao ponto de familiarizar-se com os mais difíceis sofrimentos, se posicionou e continua se posicionando diante de cada um e de todos nós com o convite, que é também apelo e promessa: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28).
Não é maravilhoso o fato de que Jesus conhece o peso da dor e do sofrimento, avalia o quanto nos custa carrega-lo, se aproxima de nós com uma promessa de alivio, em função do seu amor, que o motivou a levar sobre si as nossas dores e padecimentos ( Is 53.4)? E pensem que Ele sabia o que estava fazendo…
BOA NOITE!
Lécio Dornas