Um adolescente chamado Jesus (Sylvio Macri)

Um adolescente chamado Jesus

 

Jesus também foi adolescente como qualquer um de nós. Isto fazia parte do plano de Deus, para que ele pudesse viver também as experiências desta fase da vida, e assim, como diz a Bíblia, “socorrer aos que são tentados” (Hb. 2:18). Quer dizer, Jesus compreende bem um adolescente, seus problemas, suas dúvidas e suas lutas, porque ele também foi adolescente. Pode crer que você tem em Jesus um verdadeiro amigo, que entende você.

 

E a Bíblia diz que Jesus foi um adolescente normal, que “ia crescendo e fortalecendo-se” e que “crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens” (Lc. 240 e 52). Ele também deu trabalho aos pais: certa vez desapareceu em meio à festa da Páscoa, e seus pais levaram dois dias para encontrá-lo.

 

Na religião judaica, seguida pela família de Jesus, a pessoa começava a fazer parte dos cultos quando entrava na adolescência (aos 12 anos). Só que isto era obrigatório, e não por decisão pessoal. Mas nesse ponto Jesus foi diferente. Quando foii levado ao templo para participar do culto pela primeira vez, não se sentiu forçado. Pelo contrário, interessou-se tanto que lá ficou aprendendo com os mestres da Bíblia. Foi nessa ocasião que seus pais pensaram que ele tinha desaparecido. É que eles tinham ido adorar no templo de Jerusalém  juntamente com um grupo de amigos e vizinhos da mesma cidade de Nazaré, onde moravam, e que ficava muito longe. Depois de uns dois dias resolveram voltar. A viagem era a pé mesmo. Nas primeiras horas não se preocuparam muito com Jesus, porque pensaram que estava com os outros adolescentes das outras famílias, mas ao notarem sua falta, resolveram voltar pelo mesmo caminho para o procurar. Finalmente o encontraram em Jerusalém, conversando com os mestres no templo, os quais se admiravam de sua inteligência e interesse. E quando sua mãe ralhou com ele, respondeu que estava ocupado com as coisas de seu Pai, isto é, Deus, e portanto não estava fazendo nada de errrado. Mesmo assim, aceitou a disciplina, e foi obediente até tornar-se adulto e sair para cumprir sua missão (veja Lc. 2:39-52).   

 

Siga o exemplo do Jesus adolescente que sentiu verdadeiro prazer em estar no templo e estudar a Bíblia, bem como foi um filho obediente e trabalhador, tendo inclusive aprendido a profissão de carpinteiro.

 

Pr. Sylvio Macri