Lucas 18.11-14 — O VÔMITO DE DEUS
Dois homens foram orar no templo.
Um gozava de um bom conceito no plano religioso. Um era um fariseu, sempre atento a que tudo seguisse os padrões da lei de Deus. Para o outro, por causa de sua profissão (de coletor de impostos) e de seus hábitos religiosos nada refinados, os religiosos olhavam com desprezo.
Os dois foram orar no templo.
O fariseu abriu sem curriculum vitae e tratou de lê-lo, linha por linha. Orou satisfeito consigo mesmo. Lamentou que não houvesse tanta gente como ele para que a igreja fosse melhor, para que o mundo fosse bom (como ele).
O coletor de impostos orou de modo conciso. Ele não gostava do que via em sua vida; por isto, nem sequer olhava para o alto; só para baixo, indigno, maltrapilho. Só queria que Deus tivesse misericórdia dele. Deus o atendeu.
Quanto à oração do fariseu, ela não chegou ao céu. Se chegasse, Deus a vomitaria da sua boca.
