BOM DIA: Na companhia dos pecadores Jacó, Davi, Elias, Pedro e Paulo

Os homens de oração da Bíblia não eram perfeitos. Que consolo.
O mesmo Jacó que passou uma noite diante de Deus em oração era um trapaceiro que gostava de levar vantagem em tudo, mas tinha a capacidade de reconhecer a presença de Deus em sua vida e se deixou moldar por Esta pressenca.
O mesmo Davi, cujo coração transbordava Deus, de quem tirava a força para a sua vida no tempo de deserto, tinha sangue nas mãos, sangue que Deus limpou quando reconheceu o seu pecado e pediu perdão por ele.
O mesmo Elias que falava com todo poder em nome de Deus que parecia o próprio Deus falando era vulnerável em suas emoções.
O mesmo Pedro que, pela fé, mandava que os coxos olhassem para ele e orava por eles para serem curados, e eram, tinha dificuldade em amar quem não fosse de sua nacionalidade, até que entendesse que o Evangelho era universal, o que aconteceu a partir de uma experiência de oração no terraço de uma casa.
O mesmo Paulo que, de tão íntimo, foi arrebatado ao terceiro céu, demorou muito a desenvolver a virtuda da paciência em relação a seus colaboradores, como demonstra sua atitude com relação a João Marcos.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO