A ARTE CAPITALISTA (Ramon Chrystian)

Sobre a transição de arte pela arte e arte pelo dinheiro investido (século XIX)

O contexto do século XIX favoreceu muito o pensamento de investidor. É a era da indústria e do desenvolvimento das linhas de produção. Nasce o individualismo e o domínio da razão humana passa a ser substituído pelo domínio da razão técnica. Os que constroem edifícios, ferrovias, escolas etc. passam a desejar com intensidade o retorno financeiro de seus investimentos. 

Antes, a música era consumida pelas pessoas assim que era produzida pelo seu criador, tal como é uma cadeira, ou uma roupa, ou uma carruagem. Agora, com o capitalismo sendo fortalecido pelos pensamentos correntes,  pelas descobertas cientificas e desenvolvimento tecnológico, o dinheiro impera incisivamente com a indústria e  nasce também, os pilares da indústria cultural. O que podemos observar é que não se faz mais tanto música pelo prazer da arte, se faz para a indústria cultural, pois nesse período começam a crescer o número de teatros, salas de concertos e espetáculos. 

Assim, na atualidade, o que impera é o pensamento capitalista. 

Ramon Chrystian A. Lima 
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