Ao adolescente que pede oração para passar nos testes ou no vestibular, mas que a todo momento, desde a manhã até a madrugada, está atualizando seus posts no Facebook, Twitter ou outro espaço virtual: desculpe, mas não posso orar por isso.
Ao desempregado que afirma ter enviado apenas poucos currículos, não sai, diariamente, para procurar um trabalho e sempre exige os mais altos salários e benefícios: desculpe, mas não posso orar por isso.
Ao dependente que deseja deixar o vício, mas não toma nenhuma atitude para que isso aconteça, continua “flertando” com aquilo que o aprisiona: desculpe, mas não posso orar por isso.
CONTUDO, penso que posso fazer duas coisas. Uma é caminhar com essas pessoas, se me permitido por elas for, e a outra é orar para que Deus provoque no coração delas o despertar para uma ação primeira que pode desencadear a “benção” esperada. Na maioria das vezes queremos apenas que as coisas se resolvam, mas não fazemos nada para que elas aconteçam. “Por que clamas a Mim? Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êxodo 14:15)
“Deus alimenta os passarinhos, mas não coloca comida no ninho”