Além de nossa teologia (que pode matar), somos moldados por nossas emoções, que nos fazem viver ou vegetar.
Podemos pensar nelas como os óculos com os quais vemos o mundo.
Gastamos nossas energias com as emoções, que nos levam a receber os eventos da vida acreditando na superação ou tendo como certo o pior.
Achamos que organizamos racionalmente as coisas, mas esta é uma forma de a razão se afirmar senhora. Na verdade, as emoções são os trilhos sobre os quais nossa locomotiva geme canta.
O otimista é otimista por uma questão emocional, não racional.
O pessimista é pessimista não por uma questão racional, mas por uma razão emocional.
Os cristãos gostamos de pensar no poder operativo da esperança. E mesmo ela pode ter como foco a transformação ou a destruição, o céu ou o inferno, escolhas feitas mais a partir das emoções do que da Revelação bíblica.
Viveríamos melhor se não negássemos o primado das emoções.
ISRAEL BELO DE AZEVEDO