Refletindo: Eclesiastes 12.1-7
O livro de Eclesiastes termina como começa, parecendo pessimista. No entanto, trata-se de uma obra de refinado realismo existencial. Para todos nós, chegará um tempo em que os músculos não funcionarão como nos tempos da juventude. Até mesmo nossa mente perderá a sua capacidade de imaginar e armazenar.
Que recomenda, então, o autor? Que paremos de viver? Não.
Que olhemos o presente com a perspectiva do futuro.
Que vivamos a vida na dimensão da sua finitude.
Que experimentemos colocar Deus no centro de nossos pensamentos, de nossos projetos, de novos divertimentos, de nossas desejos.
Deus quer participar das vidas dos seus filhos, não ser excluído delas.
Quem exclui Deus de sua vida pode ter a sensação de que vive, mas será apenas sensação, formada por ilusões após ilusões.
Ser lembrados de nossas limitações não é para impedir que vivamos, mas para nos impulsionar a viver bem.
