BOM DIA: Não nascemos para ser escravos, 2

Tendo olhado para dentro de nós mesmos e observado padrões que nos incomodam ou incomodam os outros, (2) precisamos decidir o que faremos. Nascemos assim e morreremos assim ou nascemos assim mas morreremos diferentes? Não somos obrigados a ser escravos de nossas heranças. Somos livres para as abandonar.
Só não podemos abandonar o nosso Deus, que nos acompanha em direção à recuperação.
Também não podemos abandonar ou magoar as pessoas dispostas a caminhar conosco. Elas podem desistir diante da nossa ingratidão.
(3) Temos que verificar o tamanho do problema.
(4) Em seguida, precisamos fazer uma análise do efetivo de nossas forças para saber se teremos condições de enfrentar sozinhos a refrega. Pode ser que precisemos de ajuda externa profissional. Esta é uma questão muito pessoal. Há pessoas que conseguem deixar sozinhas o vício, fazendo-o de uma vez, mas outras precisam de apoio fraternal ou profissional. Em umas a distância entre o desejo de mudança e a mudança é curta; em outros, é bastante longa e dolorosa.
(5) Tornadas claras estas resoluções, precisamos traçar as nossas metas. Onde podemos chegar e onde queremos chegar. Como pretendemos chegar?
(6) Então, precisamos continuar. Pode ser que titubeemos ou mesmo que fracassemos. Importa que, levantando-nos, sigamos em frente. Nem sempre nossa caminhada é em direção ao alvo — a mudança que queremos — porque, às vezes, perdemos o alvo. Cair à beira do caminho é para os que caminham.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO