BOM DIA: Aprendendo a orar com(o) Jesus, 1 — “Pai Nosso”

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Podemos pensar na chamada Oração do Pai Nosso (ou "Oração do Senhor" ou "Oração Dominical — por meio do latim ‘Dominus’, que quer dizer "Senhor"), como uma fórmula, a ser repetida. Ela pode ser meditada e recitada, que ainda assim não empobrecerá, tão ricamente inesgotável é.
No entanto, se apenas a meditamos, perdemos. Se apenas a recitamos, repetindo-a, perdemos. Assim mesmo, devemos memorizá-la. Enriquecemo-nos quando a decoramos e repetimos.
O Pai Nosso começa e termina na mesma intenção: exaltando a Deus, pelo que Ele é: santo poderoso, poderoso e glorioso.
O mais valioso é como este Deus exaltado é chamado: por "Pai".
O lugar deste Pai em nossas vidas é que Ele é "nosso" Pai. Não é um pai genérico de  todos; é nosso. Ele é poderoso e todo o universo Lhe pertence, mas Ele é "nosso".
Ele é santo, mas Jesus ensina a santificá-lo. Como podemos santificar a Deus? Nunca saberemos. O máximo que podemos dizer é:
"Pai, tudo és santo. Pai, que bom que tu és santo. Tu és santo e isto me deixa seguro. Tu és santo e eu preciso ser santo também. Nunca serei santo como tu és, mas amanhã poderei ser mais santo do que sou hoje".
Quando dizemos "Pai nosso" (nosso Pai), evidenciamos que a oração é sempre relacional. Quando oramos, entramos em comunhão com Deus.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO