Jeremias 49 a 51.58; Salmo 129
Refletindo: Jeremias 50.20
Há uma promessa datada no tempo e no espaço: um dia Judá (simbolizando todo o Israel) seria perdoado de tal modo por Deus que não ficaria dúvida deste perdão.
Deixando de lado o aspecto escatológico, podemos ver nesta promessa uma verdade para nós. Quando Deus perdoa, ele perdoa mesmo. Ele não perdoa como nós perdoamos: perdoamos, mas ficamos com um pé atrás contra quem perdoamos (ou dizemos ter perdoado).
Quando li pela primeira vez este texto, imaginei uma promessa de ausência de pecado. Mesmo depois de restaurado, Israel voltou a pecar. Mesmo depois de perdoados e salvos por Jesus, ainda pecamos.
Lendo com mais atenção, notei que o texto não é sobre o ser humano, mas sobre Deus.
Quando ele perdoa, não ficam registros do pecado perdoado. Qualquer pesquisa nos prontuários será inútil. Nada se encontrará.
Eis nossa meta quando, ofendidos, decidimos perdoar.
