Refletindo: Jó 6.25
Jó pergunta: "Mas o que provam os argumentos de vocês?"
Vamos dizer que um amigo está sofrendo. Digamos que a sua doença tem uma causa bem definida e conhecida. Que lhe adianta agora lhe lembrar a sua responsabilidade?
Devemos ser muito cuidadosos com o que falamos.
Não adianta dizer que Deus tem um propósito. Mesmo que tenha, o sofrimento humano continua.
Não adianta recomendar: "não pergunta porque, mas para que?" A dor não será menor.
Nós temos uma tendência de preencher o silêncio com alguma palavra. O problema é que quase smpere a nossa palavra aumenta o sofrimento do nosso interlocutor.
O sofrimento é suficiente por si mesmo.
Não podemos fazer da dor do nosso irmão o palco para arrostarmos nossa sabedoria, inútil sabedoria. Diante do sofredor, falemos, entre lágrimas e abraços, de esperança. Comprometamo-nos em interceder e intercedamos.
