Palavra de Esperança: O TERCEIRO “D”

Lucas 13.6-9; Lucas 14.7-11; Lucas 14.25-35; Lucas 15.8-10; Lucas 15.11-32
Refletindo: Lucas 15.11-32

Esta é uma parábola de múltiplos sentidos.
Podemos colocar seu foco no amor de Deus, sempre pronto a nos receber de volta.
Podemos olhar a história sob o ângulo da dificuldade do irmão em receber o mais novo em casa, depois de ter feito o que fez.
Podemos nos concentrar no filho pródigo, no filho ingrato, no filho que gasta tudo, no filho que é despojado do que tinha.
Podemos, pensando no filho ingrato, repercorrer seu itinerário.
Quando se encontrou no fundo da vida, ele desejou sair daquela condição. Deve ter experimentado muito saudade de quando tinha comida, cama e roupa lavada na casa do pai.
No entanto, ele deu um segundo passo: ele decidiu voltar para casa, correndo todos os possíveis riscos. Voltou derrotado, mas decidiu não ficar na derrota. Decidiu ir ter com o seu pai. Seria bem recebido? Ele não sabia, porque não tinha certeza de nada. Assim mesmo, tomou a decisão.
Os dois D (desejo e decisão) seriam insuficientes, se não houve o terceiro: a disciplina para a volta. Teve que deixar o lugar onde estava. Teve que correr riscos no caminho. Teve que acalentar a dúvida (serei recebido). Teve que acordar cedo cada dia para caminhar. Teve que enfrentar o cansaço, a sede e a fome. No entanto, ele continuou até o final.
E no final, a festa aconteceu.
Felizes os que desejam, decidem e se empenham.