Refletindo: Mateus 11.25-26
Aqui o contexto é diferente, embora a tristeza também domine o cenário. Seu primo João Batista estava preso na luxuosa fortaleza de Maquero, reconstruída por Herodes, o Grande, do outro lado do mar Morto (na hoje Jordânia), para o proteger dos inimigos. Seu filho, Herodes Antipas, usou esta prisão para punir o profeta que denunciara seu adultério.
Os sábios e cultos, como Herodes Antipas e seus colaboradores, não queriam entender coisas simples. Por isto rejeitaram João e Jesus.
Apesar da circunstância, Jesus agradeceu ao Pai. Sua gratidão a Deus era porque tinha revelado "estas coisas" ao simples e as escondidos dos sabichões.
Que "coisas" são estas?
As "coisas" são o poder e a missão de Jesus, logo a graça da salvação.
Até mesmo João Batista, pelo menos no momento de sua prisão, talvez não o estivesse compreendendo. Por que não usava seu poder para o libertar, tirando-se de Maquero? Como João Batista em apuros, nós também não queremos que Deus entre em ação logo para nos libertar de uma doença, de uma injustiça ou de um desemprego?
Os "sabichões", por confiarem em sua capacidade de aprender e, sobretudo, de ensinar, não conseguem entender a "lógica" simples da salvação, que oferece alívio aqui e agora para os cansados e vida plena no céu.
Contudo, há os "pequeninos", que são pessoas simples, despojadas de si mesmo, tão simples e despojadas que se abrem para aceitar a graça. Jesus agradece ao Pai por estas pessoas.
Estamos neste grupo?
Se estamos, Jesus agradeceu por nós também.