LÍDERES – AQUELES QUE FAZEM A IGREJA MEXER-SE (Sylvio Macri)

É amplamente conhecido e utilizado o conceito bíblico da igreja como um corpo, em que cada um de nós é um membro, com lugar e participação definidos. Este conceito é importante porque ensina uma grande verdade: a de que nenhuma pessoa na igreja pode ser desprezada ou dispensada. Ao contrário, cada uma tem uma missão a cumprir e o direito ao reconhecimento.
 
Porém, quando pensamos no corpo humano e seus membros, concluímos que alguns deles têm funções mais salientes que outros. Por exemplo, os olhos têm a missão de reconhecer o ambiente visual e enviar ao cérebro informações sobre altura, profundidade, largura, distância, obstáculos, iluminação, objetos, figuras, etc.; os ouvidos reconhecem o ambiente sonoro (os sons e ruídos) e também enviam informações ao cérebro. Este último, por sua vez, processa as informações e despacha ordens para os braços e mãos, ou para os pés, e assim o corpo se move e age. Esses e outros membros são os líderes do nosso corpo.  

Assim é também na igreja: alguns membros têm a função de liderar as diversas atividades que fazem parte do seu objetivo, como a adoração, o ensino, o serviço, a proclamação, etc. Os líderes não são mais importantes que os demais membros, como claramente afirma o apóstolo Paulo em I Coríntios 12:12-31; eles apenas têm funções diferentes, que são mais evidentes, que aparecem mais que outras, sem que isto implique em atribuição de valor maior ou menor a uma pessoa ou outra.   

Na comparação que fizemos acima percebemos que aqueles membros exemplificados são alguns dos principais responsáveis por fazer o corpo movimentar-se, mexer-se, ou seja, agir e reagir. Da mesma maneira ocorre na igreja: aqueles que estão na liderança é que fazem a igreja mexer-se. Portanto, a qualidade das ações da igreja depende, em boa parte, da eficiência de seus líderes. Por essa razão, é que é preciso treinar os novos líderes que vão surgindo, reciclar o treinamento dos antigos, e até agir proativamente, buscando preparar líderes para o futuro.

Pr. Sylvio Macri